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Atlético aposta no "fator casa" contra Figueirense para manter vivo o sonho do título brasileiro

A oito ponto do líder, restando sete rodadas, Alvinegro não desiste da taça

postado em 23/10/2016 08:01 / atualizado em 22/10/2016 19:41

Bruno Cantini/ Atlético

São oito pontos de distância até o líder Palmeiras. Restando apenas sete rodadas, ou 21 pontos em disputa no Campeonato Brasileiro. Mas no Atlético a ordem é acreditar. E, para manter vivo o sonho, o time precisa fazer o dever de casa, ou seja, se impor frente ao Figueirense neste domingo, às 19h30, no Independência.

O “fator casa” move o Galo nas duas próxima rodadas do Brasileirão. Depois dos catarinenses, que lutam contra o rebaixamento, a equipe recebe o vice-líder Flamengo, hoje com quatro pontos de vantagem sobre o Alvinegro.

O Atlético vem de 11 vitórias seguidas como mandante no Campeonato Brasileiro. Ao lado da campanha de 1977, é a maior sequência da história do time na competição. E neste domingo, além de bater a marca do clube, o Galo pode igualar a maior série de vitórias de um mandante na era dos pontos corridos. Em 2015, o Santos alcançou 12 triunfos seguidos em casa.

“(O Figueirense) é um jogo de fundamental importância no Brasileiro, naquilo que a gente se propõe, de fazer um aproveitamento bom. Temos um alto aproveitamento em casa. Não tem moleza, é só jogo complicado. Temos que ter apelo ofensivo, predominar em casa e seguir na luta pelo título”, ressalta o técnico Marcelo Oliveira.

Na reta final de temporada, o Atlético se divide em duas frentes: sonha com a taça do Campeonato Brasileiro e é semifinalista da Copa do Brasil - o jogo de ida contra o Internacional é nesta quarta-feira em Porto Alegre.

Com a boa vantagem aberta pelo Palmeiras, Marcelo Oliveira quer mobilizar o time para não poupar forças no Brasileirão. Além de seguir na luta pelo título, o treinador quer evitar surpresas com a aproximação do Santos, quarto colocado. Neste domingo, o Peixe pega a Chapecoense em Chapecó. Já Palmeiras e Flamengo jogam em casa, contra Sport e Corinthians, respectivamente.

“Teremos uma conversa para mobilizar o grupo. Não pode haver nenhum relaxamento. Ainda temos possibilidades, o futebol pode tudo. Palmeiras e Flamengo têm jogos complicados. Além disso, temos pretensões de ficar entre os três primeiros do Brasileiro. Ainda temos a Copa do Brasil na reta final. Não dá para priorizar, mas podemos pensar em poupar alguns jogadores que estiverem desgastados fisicamente.”

O treinador tem duas baixas para armar a equipe. O volante Rafael Carioca está suspenso. Já o zagueiro Leonardo Silva sofreu ruptura do tendão do músculo anterior da coxa direita e não deve jogar mais este ano. Além deles, Marcelo não conta com quatro atletas que já vinham se recuperando de lesão: o lateral Marcos Rocha, os meias Dátolo e Maicosuel e o atacante Carlos.

Catarinenses

O Figueirense luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. A equipe catarinense soma 32 pontos, na 18ª colocação. O primeiro clube fora da zona de descenso é o Internacional, com 36 pontos.

O lateral-esquerdo Marquinhos Pedroso analisa o confronto: “Principalmente no início do jogo eles vão vir com tudo. É a característica do time deles e estão em casa. Além disso, estão brigando pelo título. Temos que procurar algo de diferente para sair com a vitória. A nossa principal característica é ter a velocidade nas laterais do campo.”

Emprestados pelo Atlético, o atacante Rafael Moura e o meia Dodô estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo e desfalcam o Furacão.

ATLÉTICO X FIGUEIRENSE

Atlético
Victor; Carlos César, Gabriel, Erazo e Fábio Santos; Leandro Donizete, Júnior Urso, Otero e Robinho; Clayton e Fred. Técnico: Marcelo Oliveira

Figueirense
Gatito Fernández, Ayrton, Marquinhos, Werley e Marquinhos Pedroso; Renato, Josa, Ferrugem, Renato; Bady, Rafael Silva. Técnico: Marquinhos Santos

Motivo: 32ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Data e hora: domingo, 23 de outubro, às 19h30

Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (CBF)
Assistentes: Eduardo de Souza Couto (RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ)

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