Apesar da vitória palmeirense sobre o Sport (2 a 1), que manteve a diferença de oito pontos para o Galo, Marcelo permaneceu com o discurso do ‘eu acredito’. Mas ele disse que as atenções estão voltadas para vaga no G3 do Brasileiro, caso a taça não seja possível. E também para a Copa do Brasil – o Atlético encara o Internacional nas semifinais, a partir da próxima quarta-feira, no Beira-Rio. “Se pensar friamente, (o título) é difícil pela regularidade do Palmeiras. Mas, se pensarmos que é futebol, os últimos jogos do Palmeiras foram apertados, então temos que acreditar”, frisou.
Ele lembrou que o time alvinegro precisa se garantir entre os três primeiros, para se garantir na fase de grupos da Libertadores. E também almeja seguir na Copa do Brasil, pensando em chegar à final. Com isso, o comandante disse que as atenções continuarão divididas entre o campeonato de pontos corridos e o torneio ‘mata-mata’. “Temos que pensar que buscamos lugar entre os três, para fugir dos confrontos da pré-Libertadores. O jogo de quarta tem um caráter decisivo, mas não podemos desprezar nossa situação no Brasileiro e teremos confronto direito com o Flamengo. Primeiro, vamos pensar no Inter. Depois, no Flamengo”, reiterou.
Robinho, Fábio Santos e Luan
Marcelo Oliveira escalou o time sem Fábio Santos e Robinho, que ficaram como opções no banco. Entretanto, diante das dificuldades impostas pelo Figueirense, preferiu colocá-los na etapa final. A ideia era preservá-los do cansaço e também evitar o risco de suspensão, já que os dois estavam com dois cartões amarelos. O treinador, no entanto, não pensou duas vezes ao utilizar os titulares ao longo da partida.
“São dois jogadores fundamentais e que vêm jogando direto, então há um desgaste maior. Outra situação é que eles têm dois cartões amarelos, então não queríamos perdê-los para o Brasileiro. Eles tinham que jogar um tempo menor e não levar cartão. Era o momento de mexer, e controlamos mais o jogo com o Fábio. Depois, pus o Robinho para dar um toque de qualidade e fazer gols”, explicou o comandante, que também promoveu a volta de Luan, no segundo tempo. “Era o momento de mexer, e pus ainda o Luan, que precisa de ritmo de jogo”, acrescentou.
Apesar do placar elástico, o treinador admitiu que o duelo contra o Figueirense reservou certa tensão no Independência. “Não poderíamos imaginar que a gente pudesse ter moleza. Tínhamos que fazer um gol rápido, no começo, mas a coisa se arrastou mais do que esperávamos. O adversário teve oportunidades, mas nós também tivemos coisas boas, rodamos bem a bola e marcamos, apesar de nos descuidarmos em alguns momentos. Poderíamos ter resolvido antes, mas o importante é que estamos seguindo o nosso caminho, é possível que aconteça alguma coisa e possamos nos aproximar de novo”, declarou.