Clayton chegou ao Atlético no ano passado como maior investimento para a temporada e agora deixa o clube como um reserva pouco aproveitado em 2017. O atacante será emprestado ao Corinthians até o final deste ano, em uma negociação que envolveu a chegada de Marlone ao Galo, também por empréstimo até dezembro.
Clayton ficou em campo apenas 237 minutos dos 1.146 disputados pelo Atlético na atual temporada, ou seja, jogou 20,68% do tempo de bola rolando do time. Desses, 90 minutos foram no jogo em que o Galo escalou uma formação toda reserva, contra a Chapecoense, pela Primeira Liga. Marcou seu único gol este ano contra os catarinenses.
Foi titular em apenas uma outra partida, a primeira do ano, contra o América de Teófilo Otoni. Ele ocupou a vaga de Luan, vetado momentos antes do duelo no Independência. Não se manteve e voltou para o banco de reservas. Entrou no decorrer de quatro partidas.
No total de 52 jogos com a camisa do Atlético, Clayton nunca conseguiu se firmar no time. Foram apenas oito gols marcados. Ele chegou a lamentar que teve interrompido o melhor momento na equipe, no ano passado, por Marcelo Oliveira, então técnico do Galo.
“Ano passado, quando eu cheguei, não fiz boas partidas, o que acabou me deixando como segunda ou terceira opção. Acho que na minha melhor fase no Atlético, no final do ano, eu acabei sendo interrompido e não tive uma explicação do porquê. Mas jogador de futebol é isso. A gente trabalha da melhor forma possível para estar dentro de campo ajudando a equipe”, disse Clayton na pré-temporada deste ano.
Negociação longa, valores elevados
A contratação de Clayton pelo Atlético teve a concorrência de Palmeiras e Corinthians. Uma longa reunião do presidente Daniel Nepomuceno com o Figueirense, em fevereiro de 2016, em Florianópolis, sacramentou a compra de 50% dos direitos do jogador por aproximadamente R$ 13 milhões. Ele assinou por cinco anos com o Galo. O registro do contrato na CBF também teve complicações, sendo efetivada apenas duas semanas após o acerto.