Recuperação, conversa com Roger e metas: Victor fala sobre volta ao time do Atlético

Foram quatro meses parado. “Sofri bastante seja para recuperar, seja por ficar fora do time”, revelou. Agora, curte a expectativa de voltar a jogar. “Espero retribuir com grandes defesas, vitórias e conquistas”, disse. As palavras, em entrevista à Rádio Itatiaia, são do goleiro Victor, que voltou a ser relacionado no Atlético e pode estrear na temporada neste domingo, contra a URT, pela semifinal do Mineiro.

Victor se lesionou no fim do ano passado durante um amistoso beneficente entre Amigos do Nenê x Amigos do Romário, em Jundiaí-SP. Logo no primeiro minuto, ele se esticou para defender chute de Gabriel Jesus e acabou se machucando. No dia 13 de novembro, o goleiro atleticano passou por cirurgia para corrigir a luxação no ombro direito. A recuperação ocorreu gradativamente até entrar nos planos do técnico Roger Machado.

Uma conversa entre o goleiro e o treinador foi decisiva. Victor passou confiança ao técnico. “Ontem (sábado), tivemos uma conversa (sobre o retorno), por tudo que já havia trabalhado, também porque me sinto bem, além de ser um momento importante da temporada para ajudar o time a conseguir seus objetivos”, disse o camisa 1.

Victor perdeu a pré-temporada e desfalcou o Atlético em 17 jogos este ano. “É difícil ficar tanto tempo parado, nunca tinha passado por isso, é uma situação inédita na minha carreira, ficar quatro meses afastado por conta de lesão. Sofri bastante seja para recuperar, seja por ficar fora do time. Fico feliz com a confiança e com o apoio que sempre recebo da torcida e dos companheiros. Espero retribuir com grandes defesas, vitórias e conquistas.”

Nos últimos quatro meses, o goleiro encarou uma dura rotina de tratamento. Recuperado, ele quer agora buscar os objetivos do clube na temporada:

“O processo de reabilitação é desgastante. O pessoal acha que não é muita coisa. A rotina na fisioterapia é desgastante. São, no mínimo, seis horas todos os dias, fazendo reforço, trabalhos físicos puxados. E acompanhar a equipe de fora você sente não poder ajudar, dar uma palavra. Mas esse momento passou. Agora é pensar em fazer um grande ano, um grande trabalho e alcançar os objetivos coletivos na temporada.”