Guedes avalia problemas na defesa coral como algo geral no Brasil, mas prevê melhora

No último treino antes de enfrentar o Botafogo da Paraíba, na terça-feira, Sérgio Guedes havia promovido um trabalho de bola aéreas. Por mais de uma hora. Os corais, no entanto, levaram um gol justamente assim um dia depois na vitória por 2 a 1 sobre a equipe de João Pessoa. A classificação acabou minimizando a falha. Mas não foi esquecida.

Nesta quinta e sexta, o técnico não trabalhou o fundamento. O grupo regenerou e fez um recreativo. Crê que o erro, recorrente na equipe coral, se deve, basicamente, à falta de atenção dos jogadores. Algo, segundo o treinador, comum no Brasil.

"São circunstâncias do futebol brasileiro, que desconsidera riscos e paga um preço alto. Falta mais participação. Consciência dos atletas", disse o treinador do Santa Cruz. O técnico tricolor prevê melhora já para a partida deste sábado, quando a sua equipe enfrenta o Ceará pela sequência da Série B do Campeonato Brasileiro.

Guedes, inclusive, cita um exemplo da Copa do Mundo para que os tricolores se espelhem. "A Alemanha, por exemplo, é organizada o tempo todo em campo. Tem concentração sempre. É agora estar mais aceso para essa margem de erro diminuir", analisou.