Santa Cruz

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João Paulo não condiciona a sua posição no campo ao rendimento do time do Santa Cruz

Meia se coloca à disposição para ser meia novamente, mas ressalta que no grupo há jogadores que podem dividir obrigações ofensivas e defensivas com ele

postado em 08/02/2016 16:20 / atualizado em 08/02/2016 17:49

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP
O técnico Marcelo Martelotte já sinalizou que pode devolver João Paulo ao setor de criação do Santa Cruz
. Hoje na função de segundo volante, o atleta, porém, não acredita que o rendimento do time tricolor esteja vinculado ao setor onde vai atuar. Tanto na meia como na cabeça de área, acha que os companheiros que jogarem são capazes também de cumprir com ele obrigações ofensivas e defensivas.

Para João Paulo, atuar como volante e deixar Wellington Cézar quase totalmente encarregado no combate do meio-campo não está sendo um problema para a a equipe. Pede apenas uma marcação por zona, com participação de todos os jogadores que estiverem em campo. “Quando vencíamos, isso (a formação) não era questionado. Por não estarmos conquistando resultados agora, questiona-se. Não vejo equipe exposta por eu estar jogando de segundo volante. Se o atacante também não fizer uma marcação bem feita, o time fica exposto. Só com a participação de todos vamos dar proteção melhor à nossa zaga”, falou.

Atuar estritamente na criação, algo que já fez no ano passado, também não seria uma sobrecarga ou implicaria na produção do Tricolor, já que enxerga outras peças que não são ditos meio-campistas clássicos com condições de deixar os colegas também na cara do gol. “Vejo o nosso time com outros jogadores para fazer criação, como os nossos jogadores de lado, que estão sendo Lelê e Raniel. Eles têm uma característica de armar também, de servir quem está na frente. A gente está bem servido nessa função.”

Embora ainda sem ter rendido o esperado, Daniel Costa é citado também com João Paulo como peça-chave para a construção de jogadas da equipe coral. “Ele foi importantíssimo na nossa virada na Série B. A bola parada dele era fundamental. Era e é muito importante para o nosso time.” Contudo, não deixa da apontar até o volante Dedé (possível substituto de Daniel caso Martelotte opte por João Paulo como meia) como outra alternativa para o setor ofensivo. “O Daniel e o Dedé também têm essa característica de leva o time à frente.”

Independente de onde atue, João Paulo espera somente cumprir o papel determinado pelo treinador. “Eu já estava me ambientando em fazer as vezes de segundo volante, mas isso depende do que o Marcelo pensa. Vou estar sempre à disposição para fazer o que ele achar melhor”, pontuou.