Santa Cruz

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Derley reitera vontade em ficar no Santa Cruz e espera começar 2017 com débitos quitados

Vinculado ao Tricolor até junho da próxima temporada, volante espera que dívidas do clube com jogadores sejam solucionadas antes do início das atividades do próximo ano

postado em 07/12/2016 08:20 / atualizado em 07/12/2016 09:26

Jéssica Santana/Santa Cruz
A temporada 2016 ainda não terminou para o Santa Cruz mas, com o clube rebaixado antecipadamente à Série B, o pensamento já é no próximo ano. Antes, no entanto, é preciso sanar os débitos acumulados com atletas e com o administrativo. Problema fundamental a ser resolvido antes do começo das atividades, em 2017. Ao menos para o volante Derley, que tem contrato com o clube até junho do próximo ano e voltou a reforçar o desejo em permanecer no Tricolor.

“Minha vontade de permanência no Santa é muito grande. As chances são reais e totais”, afirma Derley, sem esquecer da obrigação que o clube tem em pagar a dívida acumulada com os atletas. “É um passo importante porque a diretoria sabe do débito com os jogadores que hoje estão aqui, e que pretendem permanecer. É um fator fundamental. Solucionar o mais rápido possível para entrar focado só dentro de campo. Não no extracampo, que atrapalha aos jogadores”, completou.

Se os resultados do segundo semestre não foram os esperados, ao menos o clube sai com um aprendizado da temporada. “Pela lição que nós tivemos, lição triste tivemos esse ano no segundo semestre, quando eu estava, serve de lição”, analisou o volante antes de fazer um alerta contra os erros cometidos na atual temporada. “Caso venha a repetir, coisas podem ficar piores e muito ainda pode acontecer. Servem de lição para todo mundo, para os comandantes. Tirar lição dessa maneira, às vezes não é muito bom. Mas serve de aprendizado. Se errar de novo, coisas só pioram”, concluiu.

Críticas
Mesmo sendo peça titular na equipe, Derley não chegou a ser unanimidade entre os torcedores. Experiente, o volante trata as críticas com maturidade e lida bem com a opinião alheia. “A crítica sempre vai fazer parte da nossa vida. Jogadores, comissão e diretoria. Muitas vezes tem que levar em conta. É crítica, mas muitas vezes é uma verdade. A gente entende o lado do torcedor”, e diz qual o método que utiliza para superar as críticas mais duras. “Procuro não estar muito envolvido, vendo situação de redes sociais. Às vezes tem críticas pesadas, de lado pessoal.”