Apesar da "freguesia" recente, retrospecto do Sport contra o Paysandu é amplamente favorável

Nos últimos anos, o torcedor rubro-negro tem tido arrepios a cada vez que ouve falar em Paysandu. Não é para menos: o adversário desta noite impôs ao Sport, justamente em uma segunda fase de Copa do Brasil, uma das derrotas mais vergonhosas de sua história. Foi em 2012, quando o Papão veio à Ilha do Retiro e goleou por 4 a 1, com direito a show do lateral direito Yago Pikachu.

A última vitória do Leão no confronto já é uma lembrança distante para seu torcedor. Aconteceu em 2006, pela 27ª rodada do Brasileirão da Série B. A escalação rubro-negra na vitória por 4 a 2 tinha nomes como o zagueiro Kléber, o lateral Bruno e o volante Éverton, além de Magrão e Durval, que estão até hoje no clube. O treinador era Givanildo Oliveira, que conduziria o time ao acesso no final da temporada.

Desde então, os paraenses têm imposto uma verdadeira freguesia ao Sport. Em 2012, dois jogos pela Copa do Brasil, com duas vitórias bicolores - uma delas, o vexame já lembrado. Na Série B de 2013, dois novos encontros: uma vitória do Paysandu em Belém, por 2 a 0, e um empate em 0 a 0 na Ilha do Retiro, com o Leão já classificado para a 1ª divisão, na última rodada.

O retrospecto geral do confronto, porém, é amplamente favorável ao Rubro-negro. Antes de iniciar essa série de cinco jogos (quatro derrotas e um empate) sem derrotar o Paysandu, o Sport costumava não ter dó: nunca havia perdido uma partida sequer. Ao todo, além das quatro vitórias do Papão, que foi às redes 17 vezes, o duelo registra cinco empates e nove vitórias do Leão da Ilha do Retiro, que tem 29 gols marcados.