Diego Souza: um velho conhecido do Sport

Diego Souza chega para defender o Sport conhecendo muito bem o clube. Nas temporadas de 2008 e 2009, quando defendia o Palmeiras - e viveu os melhores momentos da carreiras -, o meia-atacante foi um dos personagens da rivalidade criada entre os dois clubes na Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Libertadores. Foi freguês e carrasco do Leão.

A história começou na Copa do Brasil de 2008. Sport e Palmeiras se encontraram nas oitavas de final. No Palestra Itália, empate em 0 a 0. Na Ilha, goleada rubro-negra por 4 a 1. Era o início da arrancada para o título. Diego Souza participou dos dois jogos. Também estava em campo nos dois duelos pelo Brasileiro, vencidos pelo Leão. A freguesia aumentava, com um agravante: no jogo da Ilha do Retiro, o Sport entrou com um time misto - entre os jogadores em campo nesse jogo, estavam o goleiro Cléber, o volante Bia e o meia Francisco Alex.

No ano seguinte, a rivalidade atingiria um outro patamar. Internacional. Os clubes caíram na mesma chave da Copa Libertadores - o Sport classificou-se pelo título na Copa do Brasil enquanto o Palmeiras garantiu a sua vaga no Brasileiro. Foi quando o freguês resolveu reagir. Ainda na fase de grupos, o time paulista venceu por 2 a 0, na Ilha do Retiro. Diego Souza marcou o segundo gol do time paulista. No Palestra Itália, empate por 1 a 1, resultado que deixou o Leão próximo da classificação às oitavas.

O Sport avançou na primeira colocação do grupo. Junto com ele, em segundo, o Palmeiras. O cruzamento daquele ano colocou os clubes frente à frente nas oitavas de final. O último ato do Leão naquela Libertadores. De freguês, o Palmeiras passou a ser carrasco. Entre os responsáveis diretos pela eliminação pernambucana, está Diego Souza, que chamou a responsabilidade nas duas partidas decisivas. A primeira, o Palmeiras venceu por 1 a 0, em São Paulo. Na segunda, deu Sport, pelo mesmo placar. Nos pênaltis, deu Marcos, goleiro palmeirense. Ele defendeu três pênaltis rubro-negros e garantiu a classificação alviverde.

 

Seleção

O Palmeiras não chegou longe na Libertadores. Foi eliminado na fase seguinte pelo Nacional do Uruguai. Diego Souza, porém, colheu os frutos do bom momento na carreira. Foi convocado para o jogo contra o Chile, nas Eliminatórias, em setembro de 2009 - não chegou a entrar na partida. Voltou a ser chamado para mais duas partidas, as últimas da competição, contra Bolívia e Venezuela. Foi titular na primeira, em outubro de 2009, mas acabou substituído no intervalo.

Diego Souza ficou fora da lista da Copa do Mundo, mas voltaria a ser convocado para a Seleção. Desta vez por Mano Menezes, para o Superclássico das Américas, em 2011, quando defendia o Vasco. Entrou no segundo tempo da partida disputada no estádio Mangueirão, em Belém. O jogo terminou com a vitória brasileira por 2 a 0, gols de Lucas e Neymar - o Brasil ficou com o título do desafio.

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