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Zé Mário vive momento ruim no Sport e é criticado pela torcida, mas técnico defende meia

Contra o Criciúma, jogador entrou no primeiro tempo, mas saiu no intervalo

postado em 01/09/2014 07:57 / atualizado em 01/09/2014 08:00

Thaís Lima /Especial para o Diario

Aos nove minutos do primeiro tempo de Sport x Criciúma, na Ilha do Retiro, Zé Mário foi acionado por Eduardo Baptista para a vaga de Diego Souza que havia sentido a coxa direita. Ao contrário do que imaginou o treinador, o meia, mais uma vez, não rendeu em campo. Zé Mário sequer voltou do vestiário. Patric, por sua vez, entrou na vaga do jogador e acabou dando mais vida ao Leão, que conseguiu a vitória por 2 a 0 na segunda etapa da partida. Um resumo da má fase que vive o atleta no clube leonino.

Ainda assim, apesar das constantes críticas da torcida ao jogador, Eduardo Baptista insiste em dar chance ao atleta neste domingo. Após o jogo contra o Criciúma, o técnico preferiu não alimentar a discussão. Mais. Preferiu se esquivar e, assim, defendeu Zé Mário até do fato de o atleta não ter voltado para o banco de reservas junto aos demais jogadores do elenco rubro-negro no segundo tempo da partida. “O Diego Souza também não voltou (para o banco de reservas). Não é obrigatório (voltar). Eu precisava mexer ali. O Zé Mário é jogador do Sport”, disse Baptista.

O treinador rubro-negro ainda destacou ainda a forte pressão que o jogador vem recebendo por parte da torcida e exaltou as qualidades do atleta. “O Zé Mário é um grande jogador. Mas ele é muito novo, é um menino. É uma pressão muito grande. Nem esperaram ele jogar e já veio um caminhão de gente pressionando. Eu o vi jogando. Ele foi destaque no Pernambucano de 2014 e ganhou do meu time. Vi o futebol do Zé Mário e é esse futebol que vamos resgatar”, disse o técnico.

Zé Mário chegou ao Sport depois de ter feito jogos regulares pelo Náutico durante o Campeonato Pernambucano. O atleta, que atuou na maioria das vezes, como o terceiro homem do meio-campo conseguiu o grande momento ao fazer o gol da vitória de 1 a 0 do Timbu sobre o próprio Rubro-negro, quebrando o tabu do rival não vencer o Sport na Ilha do Retiro por dez anos.

Na sequência do Brasileiro da Série A, veio defender o Sport e ficou a maioria dos jogos no banco de reservas (veja o gráfico acima). Quando entrou, pouco agradou. No jogo contra o Criciúma, entrou no lugar de Diego Souza e já foi bastante vaiado. Voltou a render muito pouco novamente e acabou substituído no intervalo.

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press