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Remanescente do último Sport rebaixado à Série B, Rithely almeja desfecho diferente para 2016

"A sensação de um rebaixamento? Não é muito boa não. É muito ruim", relembrou

postado em 07/12/2016 08:33 / atualizado em 07/12/2016 09:27

Paulo Paiva/DP
<\/span>Fazer diferente. Esse é o objetivo almejado pelo time rubro-negro para a última rodada do Campeonato Brasileiro. Diante do Figueirense no próximo domingo, às 16h (horário do Recife), na Ilha do Retiro, o Sport precisa somente de uma vitória para decretar a permanência na Série A 2017. Resultado que, inclusive, representa uma marca importante para o Leão no Brasileiro já que, pela primeira vez, conseguiria se manter na elite nacional por quatro temporadas seguidas desde que o formato de pontos corridos foi adotado - em 2003.

Por esse motivo, o último rebaixamento do clube, à Série B em 2012, é visto com ojeriza e exemplo a não ser seguido nesta última rodada. Para o volante Rithely, que esteve nessa campanha que selou a última queda leonina, a trajetória por que passou o time para retornar à Primeira Divisão em 2013 não deixou boas lembranças.

"A sensação de um rebaixamento? Não é muito boa não. É muito ruim. Passei por essa situação aqui em 2012. É complicadíssimo. No ano seguinte também, toda aquela luta, toda aquela briga na Série B para voltar para a Série A. Nem passa pela nossa cabeça isso de ser rebaixado novamente", disse.

O frio na barriga, Rithely prefere transferir àqueles que ainda não conhecem a sensação de sucumbir à Segunda Divisão. “Quem já passou sabe que é uma situação bem complicada. Bem ruim. Eu já passei por isso e não quero passar de novo. Deixa para as outras pessoas que não passaram ainda, que não sentiram... Deixa eles sentirem como é que é. Eu não quero passar de novo não”, reforçou o volante.

Em 2012, o Rubro-negro foi a último a integrar o grupo de rebaixados à Série B, confirmando a queda justamente em seu último confronto. Uma derrota diante do Náutico por 1 a 0 nos Aflitos. Entrou na derradeira rodada, quando estava na luta contra o Z4 ao lado dos rivais Bahia e Portuguesa. O Leão precisava vencer e torcer pela derrota de pelo menos um dos adversários. Mas assistiu a ambos pontuarem diante de Atlético-GO e Ponte Preta, garantindo suas permanências para o ano seguinte. O Leão, no entanto, acabou na 17ª colocação da tabela com 41 pontos, somente quatro atrás da Lusa, 16ª colocada.

Semelhanças

Neste ano, o cenário se desenha de forma semelhante. Já que, ao lado do Rubro-negro, Vitória e Internacional brigam contra a última vaga remanescente na zona de queda. A diferença é que, desta vez, o Leão só depende de si para escapar da degola. A busca desta vez é por um final diferente daquele de quatro anos atrás.

Em campo neste domingo para enfrentar o Figueirense, inclusive, estarão quatro atletas que foram relacionados na derradeira partida de 2012. Rithely, Renê, Rogério e Ronaldo Alves. Os dois primeiros compuseram o banco de reservas do Leão e não chegaram a serem acionados no jogo. Para a outra dupla, uma oportunidade. O atacante esteve em campo pelos 90 minutos. O zagueiro somente 45. Ambos, no entanto, defendendo a camisa alvirrubra na ocasião.

O ídolo Magrão poderia compor o quinteto, mas, naquele ano, saiu com dores na coxa após o confronto diante do Atlético-MG pela 30ª rodada, desfalcando a equipe pelo restante do torneio. A meta rubro-negra, portanto, foi guardada pelo prata da casa Saulo pelas últimas oito partidas.