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Futebol sem meiguice, cerveja trainning e papo: a estratégia de Luxemburgo no Sport

Treinador avalia próximos passos para jogo com Santos após boa atuação

postado em 22/06/2017 09:25 / atualizado em 22/06/2017 09:35

Ricardo Fernandes/DP
O tom já é outro. Depois de o time corresponder em campo no empate com o Atlético Mineiro, o técnico Vanderlei Luxemburgo adotou um discurso que mistura humor e consciência do que o Sport precisa fazer para começar a evoluir na Série A do Brasileiro. Para isso, antes do jogo com o Santos às 19h deste sábado, na Vila Belmiro, e sem tempo para treinar, o comandante rubro-negro projeta uma estratégia, que mistura cobrança e afago aos jogadores com direito até a cerveja.
 
“A gente fala no pijama trainning, mas com certeza agora eu vou dar o cerveja trainning para eles também. Dar uma cervejinha no hotel para eles hidratarem. Isso faz parte (risos). E aí tem papo. Depois de amanhã, tem papo. É questão de você estar implantando alguma coisa. Tem hora que o papo é duro, como foi lá no vestiário no jogo da Ilha. Tem hora que a gente precisa consertar o papo que foi duro, passar a mãozinha. Mas nós estamos caminhando bem”, disse.
 
Para o jogo contra o Santos, o treinador rubro-negro também conversará mais para fazer com que o time dê sequência à boa apresentação que fez no empate em 2 a 2 com o Atlético Mineiro, na Arena Independência. Segundo Luxemburgo, o objetivo é fazer com o que elenco mantenha o nível de entrega.
 
“Tem que ser no papo. Os jogadores assistem a muita coisa. Trabalhamos bastante isso aí. Está caminho. Tirando o jogo do Vitória, pode ter certeza que encontramos atitude. A torcida do Sport não aceita um time sem ser técnico, sem dar carrinho. Se quiser jogar no Sport, o time tem que ter um comportamento diferente. Pode não jogar nada, mas tem que ser guerreiro.”

Futebol sem meiguice

Luxemburgo ainda tratou defender a postura que tem adotado no Sport com direito também a cobranças públicas em cima do elenco, como fez após a derrota de 3 a 1 para o Vitória, no último domingo. “Futebol tem que ter cobrança. Futebol não é igreja, teatro. Tem que falar. Não posso enganar. Luxa cobrou isso, cobrou aqui. Futebol está com muita meiguice. Agora é transição, linha dois, linha quatro. Futebol está meio chato nisso aí.”