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Estádio cheio, invicto em casa e ataque de seleção: o rival do Sport na Sul-Americana

Classificado às quartas de final, o Rubro-negro entrará em confronto com o colombiano Junior Barranquilla por uma inédita vaga nas semifinais

postado em 21/09/2017 13:34 / atualizado em 21/09/2017 13:39

Didier Cano/juniorfc.co
Pela primeira vez na história, o Sport está a seis jogos do título da Copa Sul-Americana. Uma classificação às quartas de final inédita, que trará consigo um trajeto que será percorrido pelo Leão também pela primeira vez. Desde que começou a disputar torneios internacionais, o time pernambucano nunca esteve na Colômbia. O primeiro confronto diante do Junior Barranquilla acontece na Ilha do Retiro e o segundo fora de casa, respectivamente pré-datados para 25 de outubro e 1° de novembro. O adversário que terá pela frente, atinge um patamar acima dos primeiros três eliminados pelo Rubro-negro. Estádio lotado, um time invicto em casa e dono de um ataque formado por Yimmi Chará e Teo Gutiérrez, integrantes da seleção da Colômbia.

São 11 jogos sem derrotas no Estádio Metropolitano, em Barranquilla, entre jogos pela Copa Sul-Americana, o torneio Clausura e a Copa de Colômbia. A última vez que o time conduzido pelo técnico uruguaio Julio Comesaña foi superado em casa aconteceu há quatro meses, no dia 17 de maio, quando caiu por 2 a 1 para o Real Cartagena. Desde então, acumula dez vitórias e somente um empate. Em cinco deles, construíu um placar expressivo, com três gols marcados. Só foi vazado em duas oportunidades. Ambas, inclusive, nos jogos que disputou pela Sul-Americana, contra o Deportivo Cali e o Cerro Porteño. 

Mas se o retrospecto em casa tem sido favorável ao clube colombiano, seu desempenho como visitante aparece como uma melhor oportunidade para o Sport buscar a classificação. A última vitória do Barranquilla em outros domínios aconteceu em 6 de agosto, sobre o Millonarios pelo torneio Clausura. São cinco jogos sem vencer fora desde então. O detalhe, é que nestas partidas aconteceram somente duas derrotas - e outros três empates. Poucas vezes vazado neste cenário, teve uma média de um gol sofrido por jogo.

O Barranquilla chegou à Sul-Americana já na segunda etapa, depois de ser eliminado na terceira fase da Libertadores pelo Atlético de Tucumán. Até as quartas de final, eliminou o Deportivo Cali nos pênaltis após dois empates em 1 a 1, e o Cerro Porteño aplicando um 3 a 1 em Barranquilla, mesmo com um a menos durante metade da segunda etapa. Na última partida, uma vitória conduzida pela dupla de atacantes que servem à seleção colombiana: Teo Gutiérrez e Yimmi Chará. Este último, por sinal, alcançou a artilharia do time em somente 15 jogos disputados. Balançou as redes 11 vezes, sendo duas delas pelo torneio internacional. Armador, joga principalmente na ponta direita.
 

O Barranquilla coleciona oito taças de competições na Colômbia. Atualmente, ocupa o segundo lugar na tabela da Primeira Divisão nacional, atrás do Santa Fé. Mas, assim como o Sport, nunca venceu um torneio internacional. No Estádio Metropolitano, a torcida abraçou a competição e tem comparecido em peso. Nos jogos diante do Deportivo Cali e Cerro Porteño, foram cerca de 30 mil torcedores presentes.