Questionado se o conjunto leonino tem funcionado melhor sem o atleta em campo, o treinador do Sport evitou traçar críticas ao meia. “Vou respeitar a tua pergunta, mas ela não cabe nessa situação. Não vou responsabilizar. Me desculpe com todo respeito, mas o teu preâmbulo foi no sentido de eu execrar o meu jogador. Eu não vou fazer isso nunca publicamente. Eu posso fazer internamente.”
Conversa em particular
Luxemburgo também avaliou o lance da expulsão do atleta e comparou com o caso de Patrick na partida contra a Flamengo. Os dois jogadores são os desfalques do time para a partida contra o São Paulo, no próximo domingo. Tratando os casos como diferentes, o comandante prometeu ter uma conversa em particular com Diego Souza.
“Eu já critiquei. Se eu falei que Diego Souza mereceu ser expulso por sua conduta, eu critiquei. E vai ter uma conversa. A gente vai falar sobre isso. Essa atitude do jogador só traz prejuízo para a equipe e não leva a lugar nenhum. O Patrick se equivocou e o Diego se equivocou. O Patrick fez a falta e foi reclamar. o Diego não. O Diego sofreu a falta e foi reclamar da falta sofrida. São casos distintos. Eu quis mostrar que o árbitro com experiência em um jogo pegado, difícil, com as duas equipes querendo o resultado, pode ser mais malandro, mais vivido”, declarou.
“Por exemplo, se eu sentir que um jogador meu com cartão amarelo como fiz com o Sander contra a Ponte Preta, que ele fez quatro ou cinco faltas seguidas e já tinha o cartão. Eu tirei. O que eu digo é: por que o árbitro deixou seguir uma vantagem que não existia? Então, a gente que está no futebol tem que usar a experiência para inibir as coisas ruins para o próprio futebol”, acrescentou.