Basquete
Leoas dão adeus ao sonho do bi
No segundo jogo da decisão, Sport perde para o Americana, que fica com o título
postado em 19/04/2014 15:45 / atualizado em 19/04/2014 18:29
A reação do Sport veio efetivamente no terceiro quarto. Hora certa para reverter a desvantagem. Foi a partir daí que as rubro-negras pensaram que tinham adiado a decisão do título da 4ª edição da Liga Feminina de Basquete. A reação rubro-negra durou pouco. Uma discreta melhora no terceiro quarto e só. Brigou até o fim, só que o Americana segurou a pressão do último período e ficou com o título. Fez 66 a 62 e soltou o grito preso na garganta desde a edição passada, quando perdeu o troféu de campeão para este mesmo Sport.
Precisou muito mais do que os gritos desnecessários e chulos do locutor oficial da Sport para desestabilizar o time do Americana, no primeiro quarto. A equipe de São Paulo manteve-se na frente do marcador por todo o primeiro quarto (16 a 15). O placar apertado, no entanto, demonstra bem o equilibrio das duas finalistas. O time do experiente treinador Antônio Carlos Vendramini seguiu concentrado, apesar da barulho que a torcida rubro-negra fazia. A pivô Erika recebeu atenção especial. Marcada de perto por Clarissa - uma gigante na marcação e dona de mãos certeiras no garrafão adversário - pouco contribuiu.
Na volta para o segundo quarto, do banco, Erika agitava os torcedores. Mas o duelo seguia 22 a 17 para o time de São Paulo. Aos poucos, as meninas do Leão parecem terem entendido o apelo do técnico Roberto Dornelas. Mesmo estando atrás no placar, era necessário manter a calma para trabalhar a bola. Os pontos foram acontecendo. Erika voltou ligada e sem Clarissa no seu encalço. Resultado: Faltando pouco mais de 1 minuto para o fim do segundo quarto, o Sport tinha 28 e o Americana 30. E este foi o placar do primeiro tempo.
O Sport voltou com uma postura totalmente difrente para o terceiro quarto. Era sangue nos olhos. Erika despertou. Deu logo dois tocos e botou o Leão na vantagem momentânea de 32 a 30. A torcida seguiu junto no embalo da reação. A armadora norte-americana Alex também foi protagonista neste período. Não somente na distribuição de bola, mas marcando pontos. O Americana praticamente parou para assistir a virada das rubro-negras. Melhorou um pouco no finalzinho do quarto, mas o Leão fechou com uma parcial de 17 a 15.
Último e decisivo quarto. Emoção até os minuto finais. Era cesta lá e cá. Os dois times jogando tudo o que sabiam. Duelo emocionante. O placar mostrava 55 a 55, faltando quatro minutos para o fim do jogo. Não podia ser diferente. a tônica deste período foi mesmo o equilíbrio. A armadora Adrianinha carregava o time como podia. Só que o conjunto do time do Americana passou a se sobressair. Elas não tinham apenas Clarissa e Ariadna, poussíam uma equipe que na hora certa voltou a jogar de forma compacta. Foi bonito. As leoninas fizeram o melhor, mas desta vez quem ficou com a taça foi o time de São Paulo. O segundo título do Americanas na Liga Feminina de Basquete.
Parciais
1º quarto
Sport - 15
Americana - 16
2º quarto
Sport - 13
Americana - 14
3º quarto
Sport - 17
Americana - 15
4º quarto
Sport - 17
Americana - 21
Premiações individuais
Melhor técnico: Roberto Dornelas
Melhor jogadora: Ariadna (Americana)
Precisou muito mais do que os gritos desnecessários e chulos do locutor oficial da Sport para desestabilizar o time do Americana, no primeiro quarto. A equipe de São Paulo manteve-se na frente do marcador por todo o primeiro quarto (16 a 15). O placar apertado, no entanto, demonstra bem o equilibrio das duas finalistas. O time do experiente treinador Antônio Carlos Vendramini seguiu concentrado, apesar da barulho que a torcida rubro-negra fazia. A pivô Erika recebeu atenção especial. Marcada de perto por Clarissa - uma gigante na marcação e dona de mãos certeiras no garrafão adversário - pouco contribuiu.
Na volta para o segundo quarto, do banco, Erika agitava os torcedores. Mas o duelo seguia 22 a 17 para o time de São Paulo. Aos poucos, as meninas do Leão parecem terem entendido o apelo do técnico Roberto Dornelas. Mesmo estando atrás no placar, era necessário manter a calma para trabalhar a bola. Os pontos foram acontecendo. Erika voltou ligada e sem Clarissa no seu encalço. Resultado: Faltando pouco mais de 1 minuto para o fim do segundo quarto, o Sport tinha 28 e o Americana 30. E este foi o placar do primeiro tempo.
O Sport voltou com uma postura totalmente difrente para o terceiro quarto. Era sangue nos olhos. Erika despertou. Deu logo dois tocos e botou o Leão na vantagem momentânea de 32 a 30. A torcida seguiu junto no embalo da reação. A armadora norte-americana Alex também foi protagonista neste período. Não somente na distribuição de bola, mas marcando pontos. O Americana praticamente parou para assistir a virada das rubro-negras. Melhorou um pouco no finalzinho do quarto, mas o Leão fechou com uma parcial de 17 a 15.
Último e decisivo quarto. Emoção até os minuto finais. Era cesta lá e cá. Os dois times jogando tudo o que sabiam. Duelo emocionante. O placar mostrava 55 a 55, faltando quatro minutos para o fim do jogo. Não podia ser diferente. a tônica deste período foi mesmo o equilíbrio. A armadora Adrianinha carregava o time como podia. Só que o conjunto do time do Americana passou a se sobressair. Elas não tinham apenas Clarissa e Ariadna, poussíam uma equipe que na hora certa voltou a jogar de forma compacta. Foi bonito. As leoninas fizeram o melhor, mas desta vez quem ficou com a taça foi o time de São Paulo. O segundo título do Americanas na Liga Feminina de Basquete.
Parciais
1º quarto
Sport - 15
Americana - 16
2º quarto
Sport - 13
Americana - 14
3º quarto
Sport - 17
Americana - 15
4º quarto
Sport - 17
Americana - 21
Premiações individuais
Melhor técnico: Roberto Dornelas
Melhor jogadora: Ariadna (Americana)