Dona Sueli e Seu Josafá ganharam camisas da Costa Rica de presente
Nesta segunda-feira, a seleção da Costa Rica deixou o Recife para dar continuidade à sua participação na Copa do Mundo, após ter feito história com a vitória nos pênaltis sobre a Grécia e cativado a absoluta maioria dos torcedores locais. A partida dos caribenhos significou, para o Recife, o último capítulo do torneio, que envolveu os pernambucanos e movimentou a economia do estado.
Mas alguns setores não se beneficiaram com a realização do Mundial em solo pernambucano. Esse impacto econômico não foi muito sentido pelos barraqueiros da praia de Boa Viagem, de acordo com Dona Sueli, que trabalha em frente ao hotel onde os Ticos se hospedaram nos últimos dias. Ela ressaltou a simpatia do povo costarriquenho. “Eles são muito gente boa, muito humildes”, afirmou a vendedora, que recebeu de presente uma camisa da Costa Rica de alguns torcedores. Mas se disse insatisfeita com o retorno que obteve durante o evento. “O movimento foi fraco”, revelou, decepcionada.
Outro que mostrou sua frustração com o movimento dos turistas estrangeiros foi Seu Josafá, que também trabalha no mesmo trecho da orla de Boa Viagem. Segundo o barraqueiro, o que prejudicou o movimento na praia foi o horário das partidas. “De manhã até que dá gente, mas esse jogo das 13h atrapalha bastante. Se as partidas fossem só às 17h, seria ótimo”, declarou.
