SURFE
A história de vida da pernambucana Atalanta Batista
Surfista vendia artesanato feito de palha de coqueiro com os irmãos na beira da praia
postado em 24/11/2014 15:44 / atualizado em 24/11/2014 16:40
Foram despontando nas competições locais e ganhando destaque nas baterias fora do estado. Cada um foi conquistando o seu espaço. Juntos foram apresentados a outra realidade. Diferente da que viviam em casa. A família também foi se apaixonando pelo surfe. “Fomos guerreiros desde o começo. E vem sendo assim até hoje. O lema é não desistir jamais. Estamos juntos para o que der e vier”, afirma Atalanta.
Nova geração
A paixão não para por aí. Vem sendo passada para a nova geração dos Batistas. Daniel e Davi, de sete anos, também entraram na onda desde cedo. Quem são eles? Os filhos gêmeos de Atalanta. “Os meninos amam o surfe como a gente. Essa paixão foi natural”, afirma a surfista, que passou da “pranchinha” para o longboard durante a gestação. “Mesmo grávida, eu não consegui parar. Como o long é maior, ficava mas fácil de remar e ficar em cima da prancha. Cheguei a sofrer uma lesão grave no cotovelo em uma dessas entradas no mar. Fiz uma cirurgia para colocar seis pinos e uma platina faltando apenas uma semana para o nascimento dos meninos”, diz.