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Seleção brasileira de handebol embarca para disputar Pan-Americano da modalidade, em Cuba

Goleira pernambucana Renata Arruda, de 16 anos, fez parte do grupo que treinou visando à competição, mas não viajou

postado em 19/05/2015 17:16 / atualizado em 19/05/2015 17:59

Redação Superesportes /Diario de Pernambuco

Brenda Alcantara/Esp DP/D.A Pres
A fase de treinamentos da seleção feminina de handebol realizada antes do Pan-Americano da modalidade, que será disputado em Cuba, a partir da próxima quinta-feira, reuniu atletas com diferença de idade de até 20 anos. Enquanto a pivô Dani Piedade é a jogadora mais experiente da equipe, com 36 anos, a jovem goleira Renata Arruda, de 16, foi convocada pela primeira vez para treinar com o Brasil e tirou o máximo possível dos seis dias que passou com a Seleção.

"Foi uma experiência muito boa. O sonho de qualquer menina de 16 anos é estar na Seleção. Dividir a mesa e dormir no mesmo hotel que as atletas foi muito gratificante para mim. A Karol (Souza) conversou bastante comigo. Foi ela quem me deu mais dicas do que deveria fazer e o que era melhor para mim. Absorvi tudo isso e vou levar para minha carreira", afirmou Renata, que pretende ser convocada mais vezes para compor o grupo. "Agora o meu objetivo é continuar jogando e ser chamada nas categorias Juvenil e Júnior para depois jogar na Adulta", disse.

A experiente goleira Jacqueline Santana, apesar do pouco contato, gostou do que viu da jovem companheira de posição. "Cheguei ao Brasil há dois dias e tive pouco tempo com a Renata, mas vi que ela tem potencial e biótipo de goleira. A Renata tem tudo para se dar bem, mas terá que trabalhar bastante. A nossa posição é uma das mais exigidas no handebol. É como dizem na França: 'goleiro é igual vinho, quanto mais velho melhor'", declarou a jogadora do Toulon (França).

Com 35 anos, Jacqueline também comentou sobre a felicidade de ver o crescimento do handebol no Brasil. "Sou de uma geração mais antiga, cheguei até a disputar Jogos Escolares contra a escola da Dani Piedade. Joguei com muitas atletas que fizeram história na Seleção, como Zezé e Lucila, e vi a evolução de jogadoras como Alexandra e Duda até conquistarem o prêmio de melhores do Mundo. Agora estou tendo a oportunidade de jogar com esses novos talentos. É um privilégio que tive ver essa evolução do handebol brasileiro", finalizou.

Depois de seis dias de treinos no Brasil com 21 atletas, a Seleção embarca com 16 jogadoras para Cuba, na madrugada desta terça-feira (19) para quarta-feira (20), para disputar o Pan-Americano da modalidade.

Seleção Brasileira Feminina

Goleira - Jacqueline Oliveira Santana (Toulon-França) e Jéssica Silva de Oliveira (Handebol Concórdia-SC).

Armadoras - Adriana do Nascimento Lima (MKS Zaglebie Lubin-Polônia), Amanda Andrade (Handebol Concórdia-SC), Jaqueline Anastácio (Ringkobing Handbold-Dinamarca), Karoline Souza (Nikobing Handboldklub-Dinamarca) e Vitória dos Santos de Macedo (FAB/Vila Olímpica Manoel Tubino-RJ).

Centrais - Francielle Gomes da Rocha (Hypo Nö-Áustria) e Gabriela Pessoa Constantino (EC Pinheiros-SP).

Pontas - Célia Janete Costa Coppi (Metodista/São Bernardo-SP), Jéssica Quintino (MKS Selgros Lubin- Polônia), Larissa Fais Munhoz Araújo (Apahand/UCS/Caxias do Sul-RS) e Samira Rocha (OGC Nice-França).

Pivôs - Daniela Piedade (Siofok KC-Hungria), Fabiana Diniz (Nantes Loire Atlantique-França) e Tamires Morena Lima de Araújo (Gyori Audi ETO-Hungria).