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REFENO

Pangeia Travessias Oceânicas foi o último barco da Refeno a chegar a Fernando de Noronha

Veleiro-escola aportou no Arquipélago na madrugada desta terça-feira, após uma travessia que durou 60 horas, 5 minutos e 50 segundos

postado em 27/09/2016 14:34 / atualizado em 27/09/2016 14:48

Marcel Tito /Diario de Pernambuco

Refeno/divulgação
Dos 52 barcos que partiram do Marco Zero na Refeno, a Regata Recife Fernando de Noronha, dois tiveram problemas e precisaram voltar ao continente. Os outros 50 chegaram ao arquipélago. O último aportou na madrugada desta terça-feira. Foi o veleiro-escola Pangeia Travessias Oceânicas, que chegou à 0h05min50. A viagem durou 60 horas, 5 minutos e 50 segundos.

A chegada do Pangeia demorou mais do que o esperado porque, na fase de aproximação de Noronha, o barco “sofreu” com os ventos fracos. Como é feito de aço, pesado, portanto, a sua reta final foi lenta. Além disso, a tripulação não identificou de imediato a boia demarcatória da chegada.

A Refeno foi, assim, concluída. Resta agora a homologação dos resultados em cada categoria, o que será feito após uma reunião da comissão da regata, realizada na tarde desta terça. A cerimônia de premiação será na quarta-feira. O grande vencedor foi o veleiro do Rio Grande do Sul, Camiranga, que ganhou o Troféu Fita Azul (o primeiro barco que chega ao arquipélago) e chegou em primeiro na categoria ORC, com o novo recorde dos monocascos 19h56min40s. Os barcos devem ficar no arquipélago até a próxima sexta-feira.