Futebol Nacional

Esclarecimento

Entrevista - João Batista Cavalcante

Secretário de Obras de Olinda explica os motivos para a obra do estádio de Rio Doce estar parada

postado em 14/09/2013 16:47

João de Andrade Neto /Esportes

Maria Eduarda Bione/ Esp. DP/D.A Press
DP - Os moradores alegam que à noite o estádio é usado para consumo de drogas e ponto de prostituição. A Prefeitura tem conhecimento disso?


João - Escutar, nós escutamos, mas a gente não viu. Diante dessas novas informações vamos repassar para que a guarda municipal e a Polícia Militar passem por lá com viaturas. Mas a gente trabalha com pessoas que têm o conhecimento de esperar a viatura passar para voltar a praticar o que vinham fazendo.

DP - A obra, do jeito que está, pode ser retomada de onde parou ou será preciso que recomece do zero?


João - Não existe o menor risco disso acontecer. O projeto vai ser continuado a partir do que já foi concebido.

DP - Já foram gastos quase R$ 5,2 milhões. Mais da metade de todo o orçamento da obra. Esse dinheiro foi bem empregado?


João - A parte mais pesada foi feita, que é toda a estrutura de concreto armado das arquibancadas.

DP - Olinda realmente precisa de um estádio de futebol orçado em R$ 10 milhões?


João - Uma das saídas para a nossa juventude são áreas de esporte e lazer. O valor de R$ 10 milhões é muito enxuto para um projeto como esse. Além disso, Olinda não pode ficar de fora e não ter um estádio e um time no Campeonato Pernambucano (o município já possui o Olindão, com capacidade para 5 mil pessoas).