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Dado Cavalcanti revela como incentiva atletas a estudarem os adversários do Náutico

Técnico sempre estuda adversário com precisão e deseja que atletas façam o mesmo

postado em 20/09/2014 00:10 / atualizado em 19/09/2014 19:09

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Nas coletivas antes dos jogos é certo que Dado Cavalcanti dará uma aula não apenas de como seu time irá jogar, mas também sobre o adversário. Com a formação do rival na ponta da língua e observações sobre determinados jogadores, o técnico sempre tem a fórmula de como sua equipe deve atuar. Na última sexta-feira não foi diferente e o comandante alvirrubro dissecou o time de Joel Santana.


“O Vasco hoje joga em uma formação com três volantes e com o Douglas na armação. Os volantes têm pegada e o Fabrício fica mais livre para jogar. Aquele Vasco que jogou aqui na Arena Pernambuco é bem diferente desse Vasco de hoje. Era um equipe mais espaçada e talvez essa seja a principal diferença.Talvez o ponto forte dessa entrada do Joel talvez seja o meio campo com muita consistência.”, analisou Dado.


O estudo pré-jogo é fundamental para todo treinador, mas Dado Cavalcanti parece levar mais a fundo. Não que ele fique obcecado com o assunto, mas ele segue a linha da maioria dos técnicos e que gostaria que seus jogadores estudassem mais o jogo. “Às vezes a gente conversa sobre os adversários, até peço. Deveria ser obrigação, mas não é, o jogador assistir jogos dos nossos adversário. Geralmente ainda lembro eles que irá passar, até porque no outro dia devemos trazer algo mais mastigado para eles”, contou o técnico.


Apesar da maioria dos atletas não se preocupar em assistir os jogos, Dado contou que alguns jogadores sempre comentam algo sobre os adversários e citou Júlio César como um dos que mais interage sobre o assunto. “O Júlio César é um dos casos de jogadores que me procura para conversar. Tem outros que são curiosos e sempre perguntam sobre comportamento dos adversários e terminam trazendo os companheiros. O importante é que eles tenham a clarividência de traduzir as informações dentro de campo.”