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Superintendente do CT do Náutico nega acusações de má gestão e afirma se sentir injustiçado

Suspenso do cargo, Daniel Hazin define punição que sofreu como 'política'

postado em 03/08/2015 20:44

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Rafael Bandeira/Divulgação
Daniel Hazin era um desconhecido há alguns meses. Poucos conheciam o nome do superintendente do CT Wilson Campos até a última semana. Porém, após a decisão do Conselho Deliberativo de afastá-lo da gestão do local, Hazin surgiu no noticiário esportivo. De um lado os conselheiros apontavam que ele geria mal o centro de treinamento. Já a direção alvirrubra, e o próprio Hazin, apenas enxergam politicagem na decisão.

Inconformado com as acusações e com a suspensão se cinco meses, Hazin se defendeu e acredita que seu nome está sendo veiculado de forma injusta. “Me sinto totalmente injustiçado. Eles esquecem que a pessoa física está sendo citada. Poderia falar o nome de várias pessoas, mas eu não vou me rebaixar ao nível deles. Fiquei ouvindo piadinhas (na reunião da última quinta-feira) e me retirei. Sou advogado e me retirei para ajudar o clube. Só vejo política nessa decisão. Chamei para fazer a gestão comigo. Ninguém quis”, explicou.

Segundo Hazin, o episódio ocorreu após um torneio de basebol realizado no CT Wilson Campos. A competição que seria nos Aflitos, foi alterada de última hora para o centro de treinamento porque os Aflitos seriam utilizados pela CBF. Segundo o superintendente, houve um desgaste natural que foi recuperado em poucos dias e que a solicitação de respostas rápidas não poderia ocorrer tão rapidamente, já que o clube tem novos custos no local.

“Tudo isso começou com o campeonato de beisebol. Houve um desgaste do campo sim. Deixamos utilizar o CT e recuperamos logo depois. Eles tiraram essas fotos no dia seguinte. Hoje mostram essas fotos, mas não mostram como era o antes da minha chegada. Eles esquecem que a base toda treina nesses campos. Eles esquecem que a conta de energia da base hoje da R$11 mil. Esquecem que o hotel é uma despesa fixa. Temos que usar o CT para nossa base mesmo. Querem que a gente alugue campo fora? Acho que tem que se investido na base mesmo. É muito bom pedir um relatório e solicitar respostas rápidas. Com que dinheiro? O Conselho deve R$ 262 mil ao CT que Berillo Junior não repassou. Sei que vamos atrás disso juridicamente. Já que passaram por cima de tudo no conselho”, prometeu.

Hazin ainda afirmou que o Náutico está sendo esquecido nessa decisão. Na sua opinião, a vaidade pessoal está passando por cima da instituição. “O ruim disso é que o Náutico é esquecido. Passam por cima do time por vaidade. É um órgão do clube e parece um órgão independente.”