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Lisca diz que esperava mais e credita derrota do Náutico à falta de contundência ofensiva

Em jogo classificado como fraco, Náutico ainda pressionou no fim, mas não empatou

postado em 02/09/2015 10:48 / atualizado em 02/09/2015 17:01

Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco

Guilherme Veríssimo/Esp. DP/DA Press
O roteiro é sempre o mesmo. Jogando fora de casa, o Náutico inicia com uma postura que prioriza a defesa. Quase nulo, o ataque pouco produz. Depois de tomar o gol, tenta sair para o jogo, mas falta contundência e organização para buscar o empate. Após o jogo, o técnico Lisca comentou os principais erros da equipe alvirrubra contra o Criciúma. Confessou que esperava mais do time, especialmente na parte ofensiva, e prometeu conversar internamente com o grupo para resolver o problema das constantes derrotas do Timbu fora de casa.

"A gente pressionou, mas não teve contundência. Muito poucas finalizações. Tentamos uma postura no primeiro tempo e estávamos controlando bem, mas num erro nosso, o pênalti, o Criciúma acabou convertendo. Só tinha tido uma chance antes, também numa falha nossa", analisou. Após sair atrás no placar, Lisca tentou mudar a equipe, mas nem mesmo a postura mais ofensiva do time foi capaz de alterar o resultado. "No segundo tempo adiantamos um pouco o time, mas mesmo assim, não conseguimos ter a força ofensiva necessária para empatar e amargamos mais uma derrota fora de casa", definiu.

Um fator com o qual Lisca não contava era a lesão de Willian Magrão. Forçado a fazer a mudança (o técnico optou por Marino na vaga), ele não acha que a modificação tenha atrapalhado a equipe. "Marino entrou fazendo a mesma função. Mudou um pouco a característica, mas não foi isso que atrapalhou. O time manteve a postura. O que atrapalhou foi a falta de força ofenisva. Mais uma vez não tivemos força, vantagem pessoal. Fora de casa não conseguimos nos impor às defesas adversárias, e aí fica difícil. Por mais volume e organização que tu tenha, precisa do lance, e a gente não está tendo fora de casa."

Por fim, o técnico ainda lamentou o baixíssimo nível técnico da partida. Segundo ele, um jogo assim só poderia ser decidido em um lance casual, como um pênalti. "O jogo foi bem fraco, na verdade. As duas equipes. A única maneira de sair um gol nessa partida seria assim mesmo, em um pênalti bisonho, um lance fortuito. E assim que foi o gol. Nem Náutico, nem Criciúma jogaram bem. Acho que quem veio aqui não gostou do que viu", disse, antes de prometer achar uma solução para contornar as deficiências da equipe jogando fora de casa. "Estamos procurando a solução. Vamos analisar internamente. É difícil eu falar qual a situação, Estou muito triste, esperava bem mais da nossa equipe hoje", finalizou o comandante.