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Lisca busca melhora ofensiva, principalmente fora de casa, para alavancar campanha do Náutico

Técnico busca soluções para voltar a balançar as redes com maios frequência

postado em 03/09/2015 08:30 / atualizado em 03/09/2015 08:43

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Rafael Martins/DP/D.A Press
A derrota para o Criciúma não deixou o técnico Lisca irritado ou chateado. Após a partida, ele afirmou que estava triste por não conseguir fazer a equipe vencer fora de casa. Por outro lado, foi consciente e sabe que precisa melhorar o setor que menos vem funcionando no Timbu: o ataque.

“O time não teve contundência ofensiva. O Luiz fez uma defesa no final de uma cabeçada e em um chute do Bérgson. O gol dele foi um erro nosso. Não tivemos a força ofensiva para empatar e terminamos perdendo. Ficamos a desejar na parte ofensiva. Fora de casa ainda precisamos buscar essa melhora ofensiva.”, lamentou o treinador. 

A reclamação de Lisca fica clara quando se olha para os números do Alvirrubro. Em onze jogos fora de casa, o Timbu balançou as redes adversárias apenas oito vezes. A solução para este problema pode estar no banco de reservas. Finalmente recuperado de uma lesão no dedão e tendo entrado nas duas últimas partidas, Bérgson demonstrou mais ímpeto ofensivo do que os seus companheiros de setor.
O técnico pode elegê-lo como a principal opção para enfrentar o Sampaio Corrêa na sexta-feira. Só falta ele melhorar em um ponto. “O Bérgson ainda falta condicionamento. Ele ficou um tempo parado e ainda pode melhorar”, pontuou Lisca.

Outra carência
Contra o Criciúma, Lisca mais uma vez tentou ousar para conseguir pelo menos um ponto. Escalou Hiltinho e Gil Mineiro, que vinham compondo o banco, em detrimento a Daniel Morais e Marino. Ganhou em velocidade, mas o time segue sentindo falta de alguém que cadencie e arme o jogo com mais qualidade. A peça que pode realizar este papel está no Recife e tem tudo para ser a opção para enfrentar o Sampaio Corrêa. Dakson, que só jogou poucos minutos contra o CRB, ficou no Recife realizando condicionamento físico e é a esperança para que os atacantes voltem a receber passes mais açucarados em breve.