Náutico

NÁUTICO

Por acesso, Júlio César destaca confrontos contra rivais diretos nas próximas rodadas

Goleiro, no entanto, reconheceu que futebol do Náutico precisa melhorar

postado em 04/10/2015 15:25 / atualizado em 04/10/2015 15:25

João de Andrade Neto /Superesportes

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
A derrota para o Oeste complicou a situação do Náutico na Série B, com a distância para o G4 aumentando para cinco pontos. Um dos líderes do elenco alvirrubro, o goleiro Júlio César, admitiu a situação adversa. Porém, segue confiante. E se apega a um detalhe para alimentar as esperanças. Das nove partidas que ainda restam na competição, cinco serão contra adversários direto pelo acesso. Três, nas próximas quatro rodadas. Isso porque, após o confronto de terça-feira, diante do Mogi Mirim, os timbus encaram Santa Cruz, Botafogo e Vitória.

Ao mesmo tempo, Júlio César admitiu que o Timbu terá que melhorar seu futebol se quiser "sair vivo" dessa sequência de jogos. "É difícil, mas não impossível. Uma coisa boa da tabela é que temos confrontos diretos, ou seja, podemos tirar pontos dos adversários. Ao mesmo tempo também tem a dificuldade de pegar times que estão encaixados. Ainda dá, mas tem que suar muito", destacou.

O goleiro, por sinal, foi mais um a reconhecer o mau futebol contra o Oeste. Para o camisa 1, a derrota foi merecida. "No primeiro tempo, o time não encaixou. O Oeste foi superior, saímos atrás e ficou difícil. A gente sabia da importância da vitória, mas o primeiro tempo foi ruim, e merecemos sair derrotados. No segundo tempo encaixamos, e podíamos ter tido mais sorte. Estávamos melhores, mas tomamos o gol. Agora é levantar a cabeça, pois temos três jogos no Recife (Mogi Mirim, Santa Cruz e Botafogo), e se ganharmos voltamos para a briga", afirmou o goleiro, mais uma vez citando a tabela de jogos do Náutico.

Capitão da equipe, Júlio César também negou que os atrasos salariais estejam atrapalhando a concentração nos jogos. Porém, fez cobranças a diretoria. "Salário é uma coisa que tem que estar em dia, mas é uma coisa que se discute internamente. É confiar que a coisa se acerte. É difícil ficar expondo as coisas e acabar tirando as responsabilidades. O salário tem que estar em dia e a gente tem que ganhar", resumiu.