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Para jogadores do Náutico, oscilação no meio da Série B foi o motivo para não conquistar o acesso

Atletas lamentaram sequência negativa do time antes da chegada de Dal Pozzo

postado em 25/11/2015 19:40 / atualizado em 25/11/2015 18:49

Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
O Náutico teve três momentos distintos na Série B de 2015. No primeiro, teve uma sequência de vitórias que o alçou ao topo da tabela. No segundo, uma queda vertiginosa de produção, que custou a vaga no G4 e o emprego do técnico Lisca. O terceiro momento, já com Gilmar Dal Pozzo, foi de recuperação na tabela, que, porém, não bastou para o time subir. De acordo com os atletas alvirrubros, foi justamente esse segundo momento, de oscilação, que acabou determinando o não acesso do Timbu.

“O que mais levou a essa situação foi termos passado um período turbulento, ruim e de muitos resultados negativos em sequência, principalmente fora de casa. E o Brasileiro, tanto da Série A quanto da B, tem que favorecer a equipe regular. Em algum momento, não foram regulares, e pagamos por isso”, disse o volante Fillipe Soutto.

O goleiro Rodolpho teve um discurso semelhante. “Começamos muito bem e tivemos uma média de acesso com o Gilmar, mas no meio da competição oscilamos. Passamos muitos jogos sem ganhar e perdendo todas fora. Acho que isso culminou com nossa não classificação”, colocou.

Para Rodolpho, o fator psicológico da equipe também teve influência. “Pesou muito a oscilação que tivemos no meio da competição. Foi do emocional da equipe. Tem muitos jogadores novos, então caiu rendimento naturalmente. A gente lamenta, porque sabe que chegou próximo. Se tivesse conquistado mais pontos na oscilação, tinha conquistado o acesso”, completou.

União?
Enquanto fazia projeções para o próximo ano, Rodolpho acabou cometendo uma gafe: falou da união política do Náutico, situação que havia mudado de figura algumas horas antes. “Tem que olhar para a frente. Após um insucesso, tem que se planejar o ano seguinte, e acho que é isso que a direção está fazendo com essa união de chapas. Espero que possam se unir e começar a trabalhar para o próximo ano.” Após ser corrigido, o goleiro voltou atrás e até brincou com a polêmica: “Quem sabe eu não lanço minha chapa também.”