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Gallo exalta crescimento mental do Náutico e lamenta chances desperdiçadas diante do Bahia

Técnico considera que seu time criou mais oportunidades do que os tricolores

postado em 31/05/2016 22:19 / atualizado em 31/05/2016 22:19

Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

Ricardo Fernandes/DP
O Náutico segue sem vencer fora de casa nesta Série B. Porém, ao contrário das duas partidas anteriores, o Timbu volta para casa com um ponto na bagagem. Pontuação preciosa, principalmente pelo adversário enfrentado. Diante de um dos principais favoritos ao acesso à Série A - Bahia -, a equipe alvirrubra foi completamente dominada no primeiro tempo, mas cresceu na etapa final e esteve muito perto de conquistar seu primeiro triunfo como visitante na segundona. O técnico Alexandre Gallo lamentou as chances desperdiçadas, mas destacou o que considerou como “crescimento metal” de seus comandados.

O treinador alvirrubro reconhece a superioridade do Bahia na etapa inicial. Gallo, contudo, entende que tudo poderia ter sido diferente. Bastava, para isso, que o Timbu tivesse aberto o placar na única oportunidade que teve no primeiro tempo. “Jogamos um jogo tático, para uma bola. Se a gente saísse na frente com aquela bola do Rony, iria forçar o Bahia a se abrir, para nos proporcionar o contra-ataque”, observou. “Como jogamos em um esquema de velocidade, se fizéssemos aquele gol, de repente o jogo teria sido diferente”, acrescentou.

Embora faça questão de dizer que “foi um jogo equilibrado”, Gallo entende que seu time esteve mais perto da vitória do que o Bahia. Pelo menos nas suas contas de oportunidades de gols. “Tivemos três grandes chances e o Bahia duas grandes chances”,     comentou, esquecendo, por exemplo, que Júlio César fez duas grandes defesas no primeiro tempo, Rafael Pereira tirou a bola dos pés de Brocador ainda na etapa inicial, e o próprio Brocador perdeu uma chance de frente para o gol já no segundo tempo.

Questões de quem teve mais ou menos oportunidades à parte, o que Gallo quis mesmo destacar do empate com  Bahia foi o importante ponto que seu time conquistou diante de um adversário que vai criar muitas dificuldades a quem o visitar em Salvador. Segundo o treinador, ponto que só foi alcançado graças ao “crescimento mental” de seus jogadores. “O mais importante de tudo foi o crescimento mental. Jogamos contra um grande adversários, na casa dele, e nos saímos bem”, disse. “Quando você faz um jogo duro contra um adversário que também é fadado ao acesso, o importante é superar a pressão psicológica e criar chances”, prosseguiu. “E não houve chance melhor do que a nossa, aquela do Rafael”, frisou.