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Volta aos Aflitos ganha mais novo capítulo com informações desencontradas entre "poderes"

Poder Executivo e Conselho Deliberativo seguem trabalhando sem se entender sobre futuro do clube relativo ao retorno ao estádio Eládio de Barros Carvalho em 2017

postado em 28/07/2016 20:51 / atualizado em 28/07/2016 20:54

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Diego Borges/ESP DP
O retorno do Náutico aos Aflitos ganhou um novo fator nesta semana. Na próxima segunda-feira, a empresa Brasil Kirin pode ser decisiva para o retorno do time ao Eládio de Barros Carvalho. A multinacional, que é dona da Schincariol, terá um encontro com um membro do Conselho Deliberativo do Timbu. Na pauta, cessão de R$ 8 milhões para reformar todo os Aflitos e em troca o estádio seria rebatizado. O chamado Naming Rights não seriam cedidos apenas pela reforma. A empresa ainda faria a manutenção do equipamento. O grande problema é que o poder executivo do clube está sendo colocado de lado nesta decisão. 

“R$ 8 milhões? Isso é novidade para mim. Não chegou nenhuma proposta nesse sentido na pasta do executivo e não estamos sabendo de nada”, confessou o presidente interino, Ivan Brondi.

Além de não repassar nada sobre a futura negociação ao presidente e aos diretores do clube, o Conselho ainda convocará uma assembleia na próxima segunda-feira para mais uma vez tratar sobre a decisão do retorno aos Aflitos. Algo que o presidente Ivan Brondi demonstrou conhecimento, mas lembrou do acordo firmado na última segunda-feira. 

“Estou sabendo que farão a assembleia e não sei o teor final disso tudo. O que combinamos na reunião da última segunda-feira foi a apresentação de uma comissão equalitária. Já enviamos hoje (quinta-feira) os nossos nomes e estamos esperando eles enviarem os nomes deles”, lembrou. 

Conselho se defende
Através da assessoria de imprensa, o Conselho Deliberativo informou que tentará convocar a Assembleia Geral de sócios para decidir o retorno aos Aflitos e finalizar os impasses entre os "poderes". Sobre a negociação com a Brasil Kirin, a negociação foi feita direta pelo conselheiro Márcio Borba e trata-se de uma iniciativa isolada em busca de ajuda para o clube e para a reforma dos Aflitos.