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Ganhando a cara de Givanildo Oliveira, Náutico visita Paraná querendo se manter próximo ao G4

Timbu busca sua terceira vitória fora de casa na Série B da temporada 2016

postado em 23/09/2016 20:15 / atualizado em 24/09/2016 16:07

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Peu Ricardo/Esp. DP
Aos poucos o Náutico vai mudando na Série B. O Timbu não perde há três jogos e vai ganhando novos contornos. Vai deixando de ser um time previsível e que apenas investia na velocidade dos seus pontas. Sob o comando de Givanildo Oliveira, a bola vai ficando mais no chão. Passa de pé em pé até chegar ao ataque. Esquecendo o modo de jogar, o time também parece mais tranquilo, alegre e focado. Características alteradas em apenas três jogos. Neste sábado, diante do Paraná, às 16h20, na Vila Capanema, o Timbu terá mais uma chance de mostrar que pode deixar o casulo da desconfiança e alçar novos voos rumo à Série A. Algo que só deve acontecer porque foi decidido mudar.

As mudanças de Givanildo ocorreram aos poucos. Na primeira partida, contra o Bahia, apenas a atitude dos atletas. Na segunda, diante do Joinville, uma maior aplicação defensiva. Na terceira, um trio de meias comandou a equipe. Algo gradativo. Neste sábado não será diferente. Givanildo testará mais uma mudança e aos poucos vai dando a sua cara ao time. Situação que não pode ser alterada do dia para a noite e que não é alcançada em pouco tempo.

“Sempre falta algo. Poderia estar aqui há um ano, mas sempre falta alguma coisa. Primeiro, você tem o seu time, o grupo e sempre tem uma coisa diferente no treino, imagina no jogo. A gente faz uma preleção, mostra o adversário, e chega lá tem uma coisa diferente. Um posicionamento, uma maneira de jogar, então tem que estar sempre alerta”, lembrou.

A mudança deste sábado será um meio de campo desenhado de forma diferente. Será um losango, que em alguns momentos foi testado na partida contra o Paysandu na Arena de Pernambuco. A diferença é que o técnico ainda não sabe se mantém Renan Oliveira, que foi titular em todas as partidas sob o seu comando, ou se promove o retorno de Rodrigo Souza, que ajudaria mais na marcação, algo importante em uma partida longe do Recife. Outra mudança pode ser a entrada de Yuri Mamute na vaga de Bergson. O detalhe é que o técnico deixou no ar que as mudanças devem ocorrer simultaneamente. Mistério que só será revelado 45 minutos antes da partida. 

Outra característica de Givanildo
Apesar da calma em implantar o seu sistema, mesmo com as urgências de vitórias, Givanildo implantou uma característica dos times com que brigou pelo acesso na à Série A. Tomar poucos gols. Quando conseguiu o acesso à Série A na era dos pontos corridos (Sport e América-MG), suas equipes estiveram entre as melhores defesas da competição. No Náutico, apenas um gol foi sofrido em três jogos e já está claro que a marcação é uma das prioridades.

Adversário
O Náutico reencontrará um velho conhecido no comando do Paraná. Marcelo Martelotte, que treinou a equipe por um período na Série A de 2013, assumiu o clube logo após a goleada por 5 a 1 que o Timbu aplicou nos paranaenses no 1º turno da Série B. O encontro pode ser um bom sinal para os alvirrubros, já que quando comandava o Santa Cruz o técnico não teve sorte. Perdeu as três vezes que teve o Náutico no seu caminho. Duas na Série B e uma no Campeonato Pernambucano.
FICHA DO JOGO

Paraná
Marcos; Lucas Taylor, Leandro silva, Alisson e Henrique Gelain; Anderson Uchôa, Lucas Otávio, Nadson, Diego Tavares e Guilherme Queiroz; Fernando Karanga. Técnico: Marcelo Martelotte.

Náutico
Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Adalberto e Gaston; João Ananias, Rodrigo Souza (Renan Oliveira), Marco Antônio e Vinícius; Rony e Bergson (Yuri Mamute). Técnico: Givanildo Oliveira. 

Data: 23/9/16
Estádio: Durival de Brito
Horário: 16h20
Árbitro: Claudio Francisco Lima e Silva (SE)
Assistentes: Ailton Farias da Silva e Daniel Vidal Pimentel (ambos do SE)