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Além de adversários, atletas do Náutico revelam como estão lidando com a ansiedade na Série B

Restando seis jogos para o fim da Série B cálculos estão sendo deixados de lado

postado em 27/10/2016 09:00 / atualizado em 27/10/2016 10:36



Léo Lemos/Náutico
São seis jogos para o fim do Campeonato Brasileiro da Série B. Momento em que os torcedores começam a fazer contas para o acesso, a imprensa especializada finaliza suas projeções de quem sobe à Série A e quem vai para a Série C. Cria-se um clima de decisão. Situação que pode resultar em uma certa ansiedade nos atletas, ainda mais no caso do Náutico, que está fora do G4 neste momento. Uma expectativa que toma conta de todos: dos mais experientes aos mais jovens.

Com apenas 19 anos, o lateral direito Joazi confessou que se imagina conseguindo o acesso pelo Náutico, clube que o revelou ao futebol brasileiro. Os 29 jogos como titular na Série B lhe deram uma ideia de como lidar com a pressão e neste momento o atleta prefere não pensar muito em contas ou na sequência. Trabalho, segundo ele, é o modo de esquecer a pressão e focar no objetivo principal. 

"Ao decorrer do tempo eu vim ganhando experiência com os mais velhos e tenho escutado bastante. Minha ansiedade eu joguei toda fora. Eu procuro trabalhar do mesmo modo sempre", comentou.

Diferentemente de Joazi, com dois acessos no currículo e um dos mais experientes do grupo, o meia Marco Antônio tem sido o ponto de equilíbrio dentro de campo e pode ter papel fundamental na equipe para acalmar os ânimos. Na sua opinião, não adianta ficar pensando muito à frente. O trabalho que tem sido feito deve ser mantido e pensar muito adiante pode atrapalhar o Timbu. 
 
"O que eu tenho feito, e me sinto no papel, é que nos seis jogos (que vencemos) lembrava que não éramos o melhor time e que não tínhamos '11 Pelés' em campo. Falei que uma hora iríamos perder. A derrota aconteceu e não é hora de fazer terra arrasada. Se falasse que teria que ficar oito jogos sem perder naquele momento poderia atrapalhar. Foi pensando jogo a jogo que conseguimos", lembrou.

Pensando no jogo contra o Atlético-GO, Marco Antônio sabe bem como os adversários estão se sentindo neste momento. Quando alcançou o acesso com a Portuguesa, em 2011, ele lembrou que havia uma ansiedade para alcançar o acesso o mais rápido possível e isso pode ser uma arma para o Timbu neste sábado. "Vivi isso na Portuguesa, quando conquistamos o acesso com seis rodadas de antecedência. Eles vão querer acelerar o acesso o mais rápido possível. Cabe a nós fazermos um grande jogo e dar nosso melhor para conquistar a vitória."