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Ameaçado de manter tabu em fase de grupos, Náutico faz as contas na Copa do Nordeste

Alvirrubros buscam histórico da classificação do Campinense em 2015, quando os paraibanos passaram para o mata-mata com apenas oito pontos somados

postado em 23/02/2017 22:53 / atualizado em 23/02/2017 23:13

Ricardo Fernandes/DP
O empate sem gols na contra o Campinense nesta quinta-feira complicou ainda mais a situação do Náutico na Copa do Nordeste. Estacionado na terceira colocação do Grupo A com quatro pontos, o Alvirrubro vê as suas chances serem mínimas para avançar de fase. O Timbu jamais avançou de fase no Nordestão com o modelo de chaveamento, e agora corre o risco de mais uma eliminação precoce em três participações no novo modelo, desde que a competição voltou a ser editada.

Com o critério de apenas os três mehores vice-líderes de cada grupo avançado de fase, a esperança do Náutico é baseada na edição de 2015, quando o próprio Campinense garantiu a última vaga com apenas oito pontos - na ocasião, eliminou o Alvirrubro. Entretanto, o número não inspira muita tranquilidade. Na última edição, o Santa Cruz garantiu a última vaga nas quartas de finais com dez pontos - limite que o Timbu ainda pode alcançar caso vença os dois jogos restantes.

Mesmo sabendo da dificuldade, o zagueiro Adalberto se mostrou esperançoso na classificação após a partida na Arena de Pernambuco. “Está difícil, mas não está impossível. Temos que manter tranquilidade. O Campinense classificou em 2015, temos que manter a tranquilidade e agora pensar no Sport”, afirmou, já antecipando o clássico pelo Pernambucano.

A partida contra o Campinense também marcou a estreia de Milton Cruz no comando técnico. Ainda de acordo com o defensor, ainda sem tempo suficiente para mexer na parte tática da equipe. “Muito pouca coisa que pôde colocar em campo. Mudou mais a nossa atitude para melhorar, mas infelizmente o gol não saiu para alcançar o nosso objetivo, que eram os três pontos”, completou Adalberto.

Outro atleta que comentou ao fim da partida foi Ewerton Páscoa. O zagueiro explicou o lance em que perdeu a melhor chance de gol da partida. “Foi bem rápido. Eu vi que o goleiro saiu no pé do Giva e tentei chapar a bola. Mas é difícil. Como não tenho a qualidade de um finalizador e acabei chutando para fora.”

Páscoa também mantém as esperanças em garantir a primeira classificação do Náutico na Copa do Nordeste com o modelo de chaveamento. “Fica complicado. É bem difícil, mas vamos batalhar. Temos o Pernambucano e vamos batalhar até o fim na Copa do Nordeste.”