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Jogadores do Náutico esquecem matemática e focam um passo por vez por recuperação

Com apenas dois pontos, alvirrubros precisam de 51,7% de aproveitamento nas 29 rodadas que restam da Série B para não serem rebaixados

postado em 22/06/2017 08:40 / atualizado em 22/06/2017 08:49

Léo Lemos/Náutico
São apenas nove partidas disputadas, mas afundado na última colocação, o Náutico já vê a sua situação bastante complicada na Série B. Com apenas dois pontos somados, o clube já está a seis do Figueirense, vice-lanterna, e a nove da Luverdense, primeiro time fora da zona de rebaixamento, na 16ª posição. Com isso, segundo os principais sites especializados em projeções, os alvirrubros precisam vencer 15 das 29 partidas que restam para alcançar a margem de segurança para evitar a queda para a Série C. O que significa um aproveitamento de 51,7%. 

Porém, a ordem entre os jogadores é deixar a matemática de lado e focar apenas dentro de campo. A começar pela partida do próximo sábado, contra o vice-líder Guarani, em Campinas. Após estrear na derrota por 3 a 2 para o Goiás (ao entrar no segundo tempo), o meia Bruno Mota destacou que o elenco alvirrubro ainda não começou a fazer as contas pela permanência.

"A matemática não assusta. O que temos que fazer é não baixar a cabeça e trabalhar que uma hora as coisas irão virar. Não vamos ficar nessa situação o tempo todo. O grupo está sendo reformulado. Estão chegando pessoas para ajudar e eu sou um deles", destacou o armador, contratado por empréstimo junto ao Atlético-PR. 

"Nem conversamos sobre isso (situação matemática), de quanto tempo precisa ou quantos pontos precisa para sair dessa situação. A gente está fechado e focado em trabalhar e fazer o que o treinador quer. Tenho certeza isso vai ser reverter. Pouco a pouco, jogo a jogo as coisas vão começar a dar certo", completou.

Parceria com Giovanni

Bruno Mota também comentou uma possível parceria com Giovanni, na função de criação do meio de campo do Náutico. E apesar do técnico Beto Campos praticamente descartar a utilização dos dois jogadores juntos, por conta das características semelhantes de ambos, o jogador foi pelo caminho contrário e afirmou não ver problema com a dupla. Inclusive lembrou que os dois já atuaram juntos no Atlético-PR

"Já trabalhei junto com o Giovanni e nos treinos dava super certo até porque nós pensamos bastante parecidos. O Giovanni é um jogador excelente, de muita qualidade e fica fácil jogar com ele. Pelo passe e movimentação parecidas acho que podemos ajudar sim. Não vejo problema nenhum em jogarmos juntos", concluiu Bruno Mota.