Náutico

NÁUTICO

Diego Miranda avalia rendimento em posições improvisadas e revela preferência

Meia de origem, também atuou como volante e lateral-esquerdo pelo Timbu

postado em 17/08/2017 14:00 / atualizado em 17/08/2017 14:02

Ricardo Fernandes/DP
Deixar a lanterna da Série B foi só o primeiro passo. Até o fim da competição, são 17 rodadas para brigar contra o rebaixamento à terceira divisão. Para o Náutico, esse desafio passará por mais um obstáculo: o desgaste. Diante do Figueirense, o Alvirrubro já havia perdido o lateral-direito David e o meia Bruno Mota para o departamento médico. Com a maratona de jogos, essas ausências podem continuar acontecendo. Mas um trunfo para desviar deste problema pode ser a polivalência de jogadores, como no caso do meia Diego Miranda.

"Fui contratado como meia, sou meia de origem, mas como o time estava precisando nessas funções, como lateral esquerdo e volante, apesar de ter jogadores com qualidade que podem fazer essas funções, que são de origem, ele (Roberto Fernandes) optou por me colocar ali (como volante)", relembra o jogador que, pelo Timbu, já atuou como meia, volante e lateral-esquerdo, guardando boas referências de ambos os casos em que trabalhou improvisado. 

"Contra o Vila Nova, eu fui de volante e particulamente acho que fui bem. E contra o Luverdense fui de lateral-esquerdo. Pude ajudar a equipe a ir bem nas duas vitórias, então acho que, se ele (o técnico) me colocar tanto no meio quanto na lateral, vou poder ajudar a equipe", reforçou.

Apesar da polivalência, como não se poderia esperar diferente, o meia guarda suas preferências pela posição de origem. Mas entende que o bom rendimento vem com a sequência de jogo e, neste quesito, a função de volante já deixou de ser uma novidade. "Na verdade, eu prefiro jogar no meio, mas agora como vim dando sequência como segundo volante eu acho que está numa posição confortável para mim, porque eu consigo ter esse poder também de marcação e poder sair jogando com qualidade de trás", analisou.