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Para Roberto Fernandes, Náutico ainda precisa achar equilíbrio entre defesa e ataque

Sistema defensivo do time melhorou após chegada do treinador, que no entanto ainda não conseguiu fazer o mesmo com o ataque alvirrubro

postado em 26/09/2017 07:55 / atualizado em 26/09/2017 07:58

Léo Lemos/Náutico
A derrota para o Internacional, no último sábado, em Caruaru, foi a quarta do Náutico sob o comando do técnico Roberto Fernandes. A quarta pelo placar de 1 a 0. As outras foram diante de América-MG, Ceará e Oeste, todas fora de casa. O que, se por um lado indica uma melhora no sistema defensivo, que antes da chegada do treinador havia sofrido 26 gols, em 17 partidas (ma média de 1,53 por jogo), também mostra que o time ainda não conseguiu melhorar os números do ataque, o segundo pior da competição, com 16 tentos anotados. Apenas quatro deles nas sete partidas sob a batuta de Roberto Fernandes. Por isso, encontrar o equilíbrio ainda é a meta estabelecida pelo treinador.

"Após a nossa chegada, definitivamente o Náutico melhorou no sistema defensivo. Todas as nossas derrotas foram pelo placar mínimo. Mas, mesmo assim, não estamos conseguindo sequer buscar o empate. É notório que ainda precisamos melhorar o sistema ofensivo. Dentro da competição só marcamos mais gols que o ABC. E para quem precisa vencer oito jogos (dos 13 que faltam) esse é o grande dilema", reclamou o treinador, que apontou alguns pontos a serem melhorados pela sua equipe.

"Do meio para frente precisamos de mais intensidade e uma agressividade maior. Sobretudo nas tomadas de decisões. Melhorar as nossas finalizações de fora da área, nos cruzamentos e em algumas situações de dribles e passes. Estamos trabalhando e cobrando para crescer nesses aspectos", pontuou.

Para o treinador, caso consiga achar o melhor equilibrio entre defesa e ataque, as chances do Náutico pontuar nesta terça-feira, diante do Paraná, em Curitiba, aumentam. "Esse é o grande adversário do Náutico nesse momento. Com todo respeito ao Paraná, que por sinal joga da forma como eu gostaria que o Náutico estivesse jogando. Com muita transição, movimentação e intensidade do meio para frente. O Náutico precisa buscar o seu ponto de equilíbrio e oscilar menos. A cada rodada que passa, o peso nas costas aumenta e esse fardo só vai diminuir com uma sequência de vitórias", resumiu Fernandes.