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Mesmo ovacionado, Valdivia sai bravo com santistas e derrota

Aniversariante do dia, Valdívia foi aplaudido pelos palmeirenses por sua dedicação

postado em 19/10/2014 20:59

Gazeta Press

Principal nome do Palmeiras na derrota deste domingo para o Santos, Valdivia foi um dos poucos jogadores que tiveram o reconhecimento da torcida pela dedicação em campo. Porém, mesmo tendo o nome gritado no final do segundo tempo, o chileno saiu nervoso no caminho ao vestiário do Pacaembu.

Cesar Greco/Ag Palmeiras


"Posso passar?", perguntou aos jornalistas, na escadaria do Pacaembu, pouco depois de se envolver em uma confusão com os jogadores adversários. Ele saiu em defesa de Mouche quando o colega argentino, já após o apito final, foi repreendido pelo técnico santista Enderson Moreira por uma falta. Provocado por David Braz, ele precisou ser segurado.

Mais tarde, ao deixar o estádio, Valdivia aceitou conceder entrevista e minimizou a confusão. "Não sei o que ele falou. Só vi o Mouche falando mais alto com o treinador deles. Mas, afora isso, nada demais", disse, antes de lamentar o revés por 3 a 1, com dois gols no final do primeiro tempo e outro aos três minutos da etapa final - o Palmeiras descontou aos 43.

"Tivemos duas chances claras no primeiro tempo, mas futebol não tem merecimento, tem de ganhar. O gol decide a partida. Não fizemos, o Santos aproveitou a hora certa e matou com o gol logo no início do segundo tempo. Mesmo assim, ainda tentamos o primeiro gol. Chegou muito tarde. Ainda tivemos algumas chances de diminuir, mas não deu", analisou.

Exceto pela quase briga e por um cartão amarelo recebido ao reclamar acintosamente de uma marcação de falta, ainda no começo do primeiro tempo, a atuação de Valdivia foi a melhor dos palmeirenses. Tanto que, nos minutos finais, a torcida reconheceu a entrega e gritou seu nome.

"Agradeço o apoio da nossa torcida, mas eu, tanto quanto eles, queria ter vencido o jogo. Agradeço muito o carinho e o apoio", comentou o chileno, de cara fechada, na penúltima pergunta. Repetida a pergunta sobre o ocorrido após o apito final, ele se esquivou novamente e encerrou a entrevista. "O que aconteceu lá fica lá dentro".