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Oswaldo de Oliveira realiza sonho e vê chance de reerguer Palmeiras como petróleo

postado em 16/12/2014 14:40 / atualizado em 16/12/2014 15:38

Gazeta Press

Oswaldo de Oliveira apareceu na Academia de Futebol desfilando com um terno cinza e um sorriso permanente. Assinou contrato até 31 de dezembro de 2015 e disse realizar um sonho aos 64 anos, abastecido pela motivação de reerguer o clube com mais títulos nacionais do País, mas que terminou seu centenário dependendo de outros resultados para não ser rebaixado no Brasileiro.

“Esse é o grande fluído, o petróleo da história, é excitante, move, instiga. Não tem dimensão. Estou com uma motivação incrível, a vontade de iniciar o trabalho é muito grande. O Palmeiras é sempre para ser campeão. Claro que é mais difícil porque é uma retomada inicial, mas vai ser sempre candidato a título do Paulista, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro”, discursou Oswaldo, que traz com ele o auxiliar Luiz Alberto, o preparador físico Ricardo Pinto e o analista de desempenho Gabriel Oliveira.

Oswaldo de Oliveira foi apresentado hoje no Palmeiras

O Verdão é o único clube grande paulista que o treinador ainda não tinha comandado. No início da tarde desta terça-feira, porém, mostrou-se fã dos times montados pelo clube nos anos 1960 e 1970, conhecidos como Academias. Oswaldo recebeu uma camisa da equipe, com o número 100 e seu nome nas costas. Mas gostou mais do livro sobre o centenário do Palmeiras.

“Realizo um sonho ao trabalhar neste clube com tanta tradição e herança positiva para o futebol brasileiro. É realmente uma emoção muito grande, inspiradora e motivadora, acima de tudo. Vamos buscar ao longo deste ano conseguir restaurar os grandes momentos do Palmeiras”, prometeu, acreditando nas promessas de Paulo Nobre.

“Acredito no projeto de um Palmeiras forte e reeditar mais um ciclo vitorioso do clube, como vi tantos. Ia ao Maracanã ver Djalma Santos, Ademir da Guia, Dudu. A ideia é realmente um pico de virtude no Palmeiras nessa temporada e, quem sabe, em outras temporadas”, respondeu.

À vontade, Oswaldo até interrompeu uma pergunta para reclamar, educadamente, de sede. “Não podem pegar uma água? Daqui a pouco, não vou conseguir falar. Os lábios estão colando”, explicou, sorrindo ao ouvir comentários sobre o seu terno enquanto o copo não chegava. “Acharam que eu ia escapar da elegância?”

Surpreso com a lotação da sala de entrevistas do centro de treinamento, o técnico ouviu de Nobre o pedido para que faça os jogadores honrarem a camisa do Palmeiras. mas gostou mais da conversa fora do microfone, com promessa de que os salários não atrasarão e de tranquilidade para o time voltar a ser vitorioso como nas equipes que vestiam verde e fizeram de Oswaldo de Oliveira um admirador.

“O presidente me passou a ideia de reformulação do elenco e uma estabilidade de trabalho que não encontrei nos dois últimos clubes, com problemas financeiros em Botafogo e Santos. Essa ideia da calmaria nos dá uma condição de trabalho muito melhor”, comemorou, otimista e à vontade no Palmeiras.