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Muricy não perdoa erros na bola parada, mas elogia atuação de Toloi

Após o jogo, técnico são-paulino se mostrou irritado com erros do time na derrota para Goiás

postado em 27/07/2014 19:45

A derrota sofrida para o Goiás trouxe dores de cabeça para o técnico Muricy Ramalho. Insatisfeito com o posicionamento de seu setor defensivo nas bolas paradas, o comandante do São Paulo não perdoou as falhas de marcação nos tentos de Amaral e Bruno Mineiro e ressaltou o estudo feito nas prévias do compromisso no Serra Dourada.

Reprodução/Site do São Paulo


“Um time do nosso tamanho não pode tomar gol de bola parada. Treinamos muito e passei vídeos aos atletas, já esperando esse tipo de jogada ensaiada. O David (meia esmeraldino) sempre bate muito bem na bola, de maneira seca e rápida, e dificulta os zagueiros. Porém, não dá para perdoar, pois sabíamos disso. Esse é o tipo jogo para se levar no empate e buscar um gol que deixa o time da casa desnorteado. Fomos desatentos“, ressaltou.

Entretanto, quando questionado sobre a fraca atuação dos laterais Douglas e Álvaro Pereira, Muricy se resguardou e preferiu não desferir críticas individuais. Pelo contrário, tratou de elogiar Rafael Toloi, um dos componentes da zaga. “É difícil falar de cada um. O treinador deve sempre enxergar o todo, que não funcionou. Porém, se for para citar alguém, que seja de maneira positiva. Por exemplo, o Toloi foi bem e me surpreendeu na parte física. Fiquei satisfeito com ele”, surpreendeu.

Por fim, ao tratar da atuação goiana, o comandante são-paulino foi enfático e voltou a citar a atuação abaixo da média do clube paulista. “O adversário pode fazer gols por um drible ou outra jogada de mérito, mas bola parada, estando bem marcado, não admito. Foram dois erros nossos. Se você não está avisado, não pode receber cobrança. Mas o elenco todo sabia dos perigos que o Goiás poderia nos dar e não conseguiu neutralizar”, completou.

No primeiro gol mandante, anotado aos 43 minutos do primeiro tempo, David alçou a bola na área e viu Amaral subir com superioridade para testar firme, no ângulo esquerdo de Rogério Ceni. Já no início da segunda etapa, o autor do primeiro tento desviou na primeira trave, aproveitando cruzamento da direita, e facilitou o trabalho do experiente Bruno Mineiro, que cabeceou com consciência, sem dar chances ao adversário.