O técnico Muricy Ramalho ainda não sabe se poderá contar com seu capitão e mais experiente jogador no próximo domingo, quando o São Paulo enfrenta o Corinthians, às 16 horas (de Brasília), na Arena Corinthians, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após o treino desta sexta-feira, Muricy admitiu que a tendinite no joelho esquerdo de Rogério Ceni “não é uma contusão simples”.
“Se ele falou que não podia jogar (na última quarta-feira, contra o Coritiba), é porque estava muito ruim. Se tivesse 10% de condições, jogaria. Neste momento, nem o médico tem condição de falar se ele joga ou não (contra o Corinthians). Temos que esperar até amanhã (sábado) para ver como ele está”, disse Muricy Ramalho em entrevista coletiva após o treino desta sexta-feira.
O treinador também não deu pistas sobre o substituto de Alexandre Pato, que não poderá disputar o clássico por estar emprestado pelo Corinthians. Só participaram do treinamento desta manhã os jogadores que não foram titulares contra o Coritiba.
“A gente tem um pouco de dificuldade para anunciar hoje (sexta) porque os jogadores voltaram agora. Como os jogos são em sequência, existe o cansaço”, disse Muricy, que comentou as situações de Michel Bastos e Luis Fabiano, principais cotados para assumir a vaga de Pato.
“O Luis vem treinando já há algum tempo, fizemos vários jogos-treino com o pessoal da base, só para ele, porque precisava treinar em campo com dimensões normais. Entrou um pouco agora (contra o Coritiba) para sentir o jogo, mas a gente sabe que é complicado para um cara que está há tanto tempo sem jogar. O Michel mostrou mais uma vez que que foi uma boa contratação, e pode jogar em várias posições”, disse Muricy.
De volta após suspensão, Kaká é elogiado por Muricy Se não terá Pato e corre o risco de perder Rogério Ceni, Muricy Ramalho será compensado com o retorno de Kaká, que, contra o Coritiba, cumpriu suspensão automática por ter recebido três cartões amarelos. Feliz pelo retorno de uma das peças do quarteto ofensivo tricolor, Muricy Ramalho rasgou elogios ao camisa 8.
“Com um cara que é craque, que foi melhor do mundo, é fácil trabalhar. O difícil é o ‘mais ou menos’, que se acha bom. Você não precisa explicar muito para ele (Kaká) a importância do jogo, de uma concentração... Tudo isso ele capta rápido, entende e aceita”, elogiou o treinador.
