Pelos próximos cinco meses, cerca de 5 mil atletas dos 11 Centros Olímpicos e Paralímpicos do Distrito Federal e de outras instituições participarão de uma competição com mais de 20 modalidades esportivas. A primeira edição do Torce — Jogos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos — será sediada em seis regiões administrativas e tem como marca a diversidade de publico, com espaço para crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência. A iniciativa é uma realização da Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do DF em parceria com a Fundação Assis Chateaubriand.
Neste sábado (24/6), 300 atletas participaram da abertura do evento. O ponto alto foi a prova de aquathlon, que unia corrida e natação. Uma das vencedoras foi Karoline Nascimento da Silva, 11 anos, aluna de natação do Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia. “Eu me senti mal durante a prova, mas não desisti e continuei. Como eu quero ser nadadora olímpica, é importante participar de competições assim para conseguir o meu sonho”, comentou a pequena.
O tema do Torce aborda uma questão presente na vida de atleta: ganhar e perder. “O que a gente quer é levar o aprendizado de que a vida e feita de sucessos e ganhos, mas também de derrotas e frustrações. Isso trabalha a resiliência, a busca da superação e a evolução do desempenho dos participantes”, observa Leandro de Carvalho, gerente de Centro Olímpico e Paralímpico pela Fundação Assis Chateaubriand.
A ex-atleta olímpica e secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do DF, Leila Barros, exalta a importância da integração das comunidades e reforça que o processo de maturação gerado por competições como o Torce trazem para a vida valores únicos, essenciais para a formação de qualquer individuo.
Os jogos continuam neste domingo (25/6), em São Sebastião, e seguem até novembro. Mais informações no site www.facbrasil.org.br.