Antes do técnico, o Brasília Vôlei já tinha perdido todo o time titular. Paula Pequeno, maior nome da história do time, Macris e Roberta, destaques da última Superliga Feminina, deixaram o elenco brasiliense. Além delas, outras nove atletas saíram. Apenas Letícia Bonardi, Vivian Lima e Bia Martins são remanescentes da última temporada.
Em entrevista ao Correio, Sérgio Negrão, gerente do Brasília Vôlei, admitiu a chance de voltar a comandar a equipe, função que exerceu entre 2013 e 2015, nas duas primeiras vezes em que o time disputou a elite do vôlei nacional feminino. "Existe a possibilidade de eu assumir, sim, mas estamos procurando patrocinadores para talvez buscar um novo técnico", disse.
A dificuldade financeira do Brasília Vôlei tem sido o principal motivo para a debandada das atletas do time de Taguatinga. A Terracap, principal patrocinadora nas quatro temporadas do clube, retirou o apoio ao fim da última Superliga. Um dos motivos do fim da parceria é um prejuízo da empresa pública de mais de R$ 1,3 bilhão por conta de obras no Mané Garrincha.
O Banco Regional de Brasília (BRB), outro patrocinador importante do clube, disse que fica para a próxima temporada, mas o time da capital ainda busca outros parceiros para conseguir disputar a Superliga feminina 2017/2018 em alto nível.
Na única Superliga em que dirigiu a equipe candanga, Anderson Rodrigues alcançou a sexta posição na classificação final e conquistou um feito inédito com o Brasíla Vôlei: foi sob o comando dele que as brasilienses venceram a primeira partida de playoff na história: 3 sets a 0 para cima do Praia Clube pelo segundo jogo das quartas de final, fase em que o clube acabou eliminado pelas mineiras. Ao fim do torneio, foram 25 partidas, com 14 vitórias e 11 derrotas. Ele também dirigiu o elenco na Copa do Brasil, quando time caiu para o Minas também nas quartas de final.
*Estagiário sob a supervisão de Braitner Moreira