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Renato Augusto espera acertar criação com papo e melhor posicionamento

Time tem finalizado pouco nas últimas partidas e meia crê que pode melhorar setor ofensivo

postado em 30/09/2014 17:00

Gazeta Press

Sem gols e com poucas finalizações nas últimas duas partidas, o Corinthians tem o desafio de melhorar a produção ofensiva na quarta-feira, contra o Atlético-MG, em Itaquera, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Se caiu para sétimo lugar no Campeonato Brasileiro, o time alimenta a esperança de beliscar o título na competição de mata-mata.

Ale Vianna/Brazil Photo


“Isso é uma coisa que a gente está conversando internamente. Não vou chegar aqui e falar a solução, porque vou estar dando cola para o Atlético-MG, mas a gente está conversando para ajustar alguns posicionamentos para facilitar a armação. A partir do momento em que a bola começar entrar, vai tudo voltar ao normal”, disse Renato Augusto.

Principal armador alvinegro, o meia apontou que o Corinthians teve muito mais a bola do que o Atlético-PR na derrota por 1 a 0 do último domingo, em Curitiba. “Foi 65% de posse, mais de 400 passes. O Atlético deu 115. Mas não transformamos isso em gol. A gente está buscando o resultado, e uma hora ele vai vir.”

É bom que venha logo ou a equipe vai se complicar na única disputa em que ainda tem chance de erguer um troféu neste ano. Se fracassarem diante do Atlético-MG – o embate será fechado no dia 15, no Mineirão –, os comandados de Mano Menezes lutarão apenas por uma vaga na Copa Libertadores por meio do Campeonato Brasileiro.

Com somente um dia de treino para o embate de quarta, o jeito é mesmo resolver no papo, como tentaram fazer os atletas na segunda. “Ficamos os dez (titulares de linha) na academia, fica mais fácil conversar. É mais na base da conversa que vai se acertar, porque temos pouco tempo de trabalho no campo”, resumiu o lateral esquerdo Fábio Santos.

Com Ralf de volta, o Corinthians não terá desfalques a primeira perna do confronto com o Atlético-MG. A equipe será provavelmente bem parecida com a que foi escalada na Arena da Baixada, retornando o capitão na vaga que foi ocupada provisoriamente por Bruno Henrique.