À beira do rebaixamento, Botafogo define seu presidente nesta terça
postado em 24/11/2014 17:12
Gazeta Press
Vivendo um dos seus piores momentos na história, o Botafogo planeja uma vida nova a partir desta terça-feira, quando os 1.785 sócios que estão aptos a votar são esperados na sede de General Severiano, entre 9 horas (de Brasília) e 21 horas para escolher o próximo presidente, que já vai tomar posse nesta quarta-feira. Concorrem ao pleito Vinicius Assumpção, da chapa "Vinicius Presidente", Marcelo Guimarães, da chapa "Grande Salto", Carlos Eduardo, da chapa "Oposição Unida" e Thiago Cesario Alvim, da chapa "Por Amor ao Botafogo". Um deles será o substituto do questionado Maurício Assumpção que deixa seu mandato mergulhado em uma grave crise administrativa.
Thiago Cesario Alvim é o candidato dos principais caciques políticos do clube, como os ex-presidentes Carlos Augusto Montenegro e Bebeto de Freitas. Também é visto como um nome da situação por ter feito parte da gestão de Maurício Assumpção, fato que ele nega. Na visão de Thiago, o Botafogo precisa de alguns pilares para ter fôlego financeiro, mas ele aposta nos nomes que formam a sua chapa, dentre eles o do empresário Durcésio Mello, seu vice.
“Nós teremos preocupações imediatas, além de termos pela menos trinta milhões de dívidas para pagarmos de Ato Trabalhista, Reffis em dois mil e quinze. Isso com a maior parte da receita já comprometida. Paralelamente a isso teremos que montar um time em condições de honrar as tradições do Botafogo, mesmo a gente sabendo que do grupo atual apenas Jéfferson, Gabriel e Aírton tem contrato depois de dezembro. Mas confio na capacidade de gestão de minha chapa, que tem homens do mercado, com contatos no futebol e com grandes empresas”, disse Thiago, que sonha em ter Paulo Autuori como homem forte no seu departamento de futebol.
Vinícius Assumpção, que apesar do sobrenome não tem parentesco com o atual presidente, tem como vice Luiz Claúdio Fetterman Guimarães. Sua principal bandeira é o sócio-torcedor.
“O sócio-torcedor vai ser a principal base da minha gestão. Vamos democratizar. Com dois anos pagando, eles têm que ter direito a voto. Não podemos mais permitir que o processo eleitoral uma pessoa vire presidente com quinhentos votos. O presidente mexe com a paixão de milhões e não pode ser escolhido por tão poucos”, disse Vinícius, que já anunciou que vai contratar um auditoria para entender a dívida do clube, hoje em torno de R$ 760 milhões.
Ex-diretor de Marketing da gestão de Maurício Assumpção, com quem discutiu, Marcelo Guimarães chega credenciado por ter feito um bom trabalho no clube, promovendo diversas ações. Seu vice, Edson Santana, foi diretor de futebol nas conquistas mais importantes do time, como a Copa Conmebol de 1993 e o Campeonato Brasileiro de 1995. Marcelo aposta em uma gestão profissional.
“A gestão no futebol tem que ser profissional. O primeiro mandato do Mauricio foi considerado ótimo porque teve gente especializada em cada área. Não falo isso apenas porque estava no Marketing. Mas tinha gente competente como o Anderson Barros no futebol, o Luiz Fernando, da área administrativa, Miguel Ângelo da Luz, dos esportes olímpicos, enfim, gente que conhecia de cada área. Estou montando um time nesta linha. O Edson Santana, por exemplo, foi campeão no Botafogo com poucos recursos”, disse Marcelo.
Único dos quatro a disputar uma eleição, Carlos Eduardo, que foi derrotado por Maurício Assumpção no pleito passado, acena com o capitão do tri, Carlos Alberto Torres, como diretor de futebol. Seu vice é Nelson Mufarrej, que foi presidente do Conselho Fiscal do clube entre 2009 e 2012.
“Sou o candidato da mudança, o único nome realmente da oposição. Vamos trabalhar em várias linhas, desde o pagamento das dívidas, tarefa complicada, até o melhor aproveitamento do Engenhão”, disse Carlos Eduardo.
O presidente eleito poderá indicar 140 nomes no Conselho Deliberativo. Se a segunda colocada tiver mais de vinte por cento dos votos, poderá indicar 14 nomes para o mesmo Conselho.
Dentro de campo, após a derrota para a Chapecoense o elenco ganhou folga nesta segunda-feira e a reapresentação acontecerá na tarde desta terça-feira, quando acontecerá um treino no Engenhão. O time volta a campo no domingo, às 17 horas (de Brasília), diante do Santos na Vila Belmiro, em Santos (SP), pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Com apenas 33 pontos conquistados, o Glorioso se encontra na penúltima posição e apenas um milagre evitará o rebaixamento.
Thiago Cesario Alvim é o candidato dos principais caciques políticos do clube, como os ex-presidentes Carlos Augusto Montenegro e Bebeto de Freitas. Também é visto como um nome da situação por ter feito parte da gestão de Maurício Assumpção, fato que ele nega. Na visão de Thiago, o Botafogo precisa de alguns pilares para ter fôlego financeiro, mas ele aposta nos nomes que formam a sua chapa, dentre eles o do empresário Durcésio Mello, seu vice.
“Nós teremos preocupações imediatas, além de termos pela menos trinta milhões de dívidas para pagarmos de Ato Trabalhista, Reffis em dois mil e quinze. Isso com a maior parte da receita já comprometida. Paralelamente a isso teremos que montar um time em condições de honrar as tradições do Botafogo, mesmo a gente sabendo que do grupo atual apenas Jéfferson, Gabriel e Aírton tem contrato depois de dezembro. Mas confio na capacidade de gestão de minha chapa, que tem homens do mercado, com contatos no futebol e com grandes empresas”, disse Thiago, que sonha em ter Paulo Autuori como homem forte no seu departamento de futebol.
Vinícius Assumpção, que apesar do sobrenome não tem parentesco com o atual presidente, tem como vice Luiz Claúdio Fetterman Guimarães. Sua principal bandeira é o sócio-torcedor.
“O sócio-torcedor vai ser a principal base da minha gestão. Vamos democratizar. Com dois anos pagando, eles têm que ter direito a voto. Não podemos mais permitir que o processo eleitoral uma pessoa vire presidente com quinhentos votos. O presidente mexe com a paixão de milhões e não pode ser escolhido por tão poucos”, disse Vinícius, que já anunciou que vai contratar um auditoria para entender a dívida do clube, hoje em torno de R$ 760 milhões.
Ex-diretor de Marketing da gestão de Maurício Assumpção, com quem discutiu, Marcelo Guimarães chega credenciado por ter feito um bom trabalho no clube, promovendo diversas ações. Seu vice, Edson Santana, foi diretor de futebol nas conquistas mais importantes do time, como a Copa Conmebol de 1993 e o Campeonato Brasileiro de 1995. Marcelo aposta em uma gestão profissional.
“A gestão no futebol tem que ser profissional. O primeiro mandato do Mauricio foi considerado ótimo porque teve gente especializada em cada área. Não falo isso apenas porque estava no Marketing. Mas tinha gente competente como o Anderson Barros no futebol, o Luiz Fernando, da área administrativa, Miguel Ângelo da Luz, dos esportes olímpicos, enfim, gente que conhecia de cada área. Estou montando um time nesta linha. O Edson Santana, por exemplo, foi campeão no Botafogo com poucos recursos”, disse Marcelo.
Único dos quatro a disputar uma eleição, Carlos Eduardo, que foi derrotado por Maurício Assumpção no pleito passado, acena com o capitão do tri, Carlos Alberto Torres, como diretor de futebol. Seu vice é Nelson Mufarrej, que foi presidente do Conselho Fiscal do clube entre 2009 e 2012.
“Sou o candidato da mudança, o único nome realmente da oposição. Vamos trabalhar em várias linhas, desde o pagamento das dívidas, tarefa complicada, até o melhor aproveitamento do Engenhão”, disse Carlos Eduardo.
O presidente eleito poderá indicar 140 nomes no Conselho Deliberativo. Se a segunda colocada tiver mais de vinte por cento dos votos, poderá indicar 14 nomes para o mesmo Conselho.
Dentro de campo, após a derrota para a Chapecoense o elenco ganhou folga nesta segunda-feira e a reapresentação acontecerá na tarde desta terça-feira, quando acontecerá um treino no Engenhão. O time volta a campo no domingo, às 17 horas (de Brasília), diante do Santos na Vila Belmiro, em Santos (SP), pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Com apenas 33 pontos conquistados, o Glorioso se encontra na penúltima posição e apenas um milagre evitará o rebaixamento.