Futebol Internacional

Mulher de Ricardo Teixeira vende mansão em Miami Beach por R$ 32 milhões

Ex-presidente da CBF foi indiciado por suspeita de crimes financeiros

postado em 27/08/2015 14:40 / atualizado em 27/08/2015 15:37

Redação /Correio Braziliense

Trulia/Reprodução

A mulher de Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), vendeu uma casa em Miami por US$ 9 milhões, o equivalente a R$ 32 milhões, nesta segunda-feira (24/8). As informações são do site The Real Deal, especializado no mercado imobiliário na Flórida. A propriedade é avaliada em US$ 10,7 milhões.

A mansão fica localizada em um lote de 1.780m² nas Sunset Islands, uma das regiões mais caras do litoral de Miami. Tem dois andares, sete suítes e um píer. Construída em 2000 pela ex-tenista russa Anna Kournikova, a propriedade foi vendida para a família Teixeira em 2012 por US$ 7,45 milhões. A transferência foi feita para a empresa Ochab Properties, gerenciada por Ana Carolina Wigand Rodrigues, mulher do ex-presidente da CBV.

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O novo dono da mansão em Miami Beach é o empresário Robert Madden, que a adquiriu por meio da companhia MB Lake Avenue Property. Dos US$ 9 milhões, o banco Sabadell United financiou US$ 6,3 milhões. A casa estava à venda desde o fim do ano passado.

Ricardo Teixeira tem morado em uma fazenda em Piraí (RJ), a 120km da capital. Em junho, ele foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de crimes financeiros relativos à época em que ele comandava a entidade. Ele é investigado por evasão de divisas, lavagem de dinheiro, falsificação de documento público e falsidade ideológica.

O ex-presidente não foi processado pela Justiça americana na operação que, em junho, prendeu José Maria Marin na Suíça, mas aparece como um dos prováveis "coconspiradores" envolvidos em pagamento de propina e lavagem de dinheiro.

Segundo investigação do FBI, a polícia federal americana, Teixeira compartilhava propina ligada aos direitos televisivos da Copa do Brasil. Em 2012, o cartola renunciou à presidência da CBF e ao Comitê Executivo da Fifa após denúncias de que recebera dinheiro por partidas da Seleção Brasileira e de um contrato de marketing da Fifa.