Cruzeiro 'gasta' 15 minutos para derrotar Botafogo e mantém vantagem na ponta da tabela

A vitória do Cruzeiro sobre o Botafogo, por 2 a 1, foi do jeito que todo torcedor gosta: sem muitos sustos. Com apenas 15 minutos de jogo, a Raposa já havia construído a vantagem que lhe rendeu mais três pontos no Campeonato Brasileiro. Nem o gol contra de Leo tirou o sossego dos cruzeirenses, que comemoraram mais uma rodada na liderança.

O público presente no Mineirão viu Marquinhos abrir o placar aos quatro minutos, após bobeira de Rodrigo Souto. No dia em que chegou ao centésimo jogo pelo Cruzeiro, o lateral Egídio premiou os presentes no estádio com um belo gol de falta, sem chances para Jefferson.

Em falha bizarra, o zagueiro Leo fez um gol contra nos acréscimos e causou apreensão nos instantes finais, mas a vitória celeste foi mantida.

Depois de construída a vantagem, o Cruzeiro administrou o resultado. Como o São Paulo venceu o Criciúma, em Santa Catarina, a folga na ponta da tabela continuou em cinco pontos. Na próxima rodada, o Cruzeiro recebe os catarinenses do Tigre, no Mineirão. O Botafogo joga em casa contra o Atlético-PR.

Primeiro tempo

O Cruzeiro não desperdiçou a falha de marcação da defesa do Botafogo e abriu o placar aos quatro minutos. Marquinhos tomou a bola de Rodrigo Souto e, de frente para Jefferson, tocou de pé direito para o fundo das redes: 1 a 0.

Menos de cinco minutos depois, quase que a Raposa marca o segundo. Em cruzamento de Mayke, Júlio Baptista não conseguiu completar. O meia-atacante ficou com a vaga de Ricardo Goulart, poupado por Marcelo Oliveira.

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O ímpeto celeste continuou a todo vapor. Depois de bobeira na saída de bola dos cariocas, Júlio Baptista foi derrubado na entrada da área. Egídio cobrou com precisão e colocou no ângulo de Jefferson, que não se mexeu: 2 a 0. O jogo deste tarde foi o centésimo do lateral com a camisa estrelada.

A marcação no campo de ataque feita pelo Cruzeiro dificultou as ações do Botafogo. O time carioca não conseguia chegar ao gol de Fábio. O nervosismo tomou conta dos botafoguenses. Após reclamar da arbitragem e discutir com o quarto árbitro, o técnico Vágner Mancini foi expulso.

O fim da etapa inicial teve um lance que chamou atenção. Embora não tenha sido nenhuma chance de gol, a atitude de Marcelo Moreno mereceu elogios. Depois de apitar recuo de bola de Junior Cesar para Jefferson, o árbitro mudou a decisão, pois o boliviano confessou que havia tocado nela.

Segundo tempo

O Botafogo levou mais perigo ao Cruzeiro em 30 segundos da etapa final do que no primeiro tempo inteiro. Carlos Alberto não conseguiu completar cruzamento. Ele estava na pequena área e teve chances para diminuir a vantagem azul.

Moreno parece ter ficado com “inveja” de Carlos Alberto, e também desperdiçou uma chance clara, de cabeça, aos dois minutos. O boliviano continuou perseguindo o fim da seca de gols, mas parou nas mãos de Jefferson em outra oportunidade.

Júlio Baptista foi outra que quase fez o terceiro. Mais uma vez o goleiro do Botafogo evitou o gol do meia.

O Alvinegro carioca saiu um pouco mais para o jogo, mas sem criar muitas chances claras. Já o Cruzeiro aproveitou para dosar as energias, demonstrando tranquilidade com o placar conquistado no primeiro tempo.

Parece que o gol de Moreno teimava em não sair. Em grande jogada de Mayke, o lateral cruzou na cabeça do atacante, que acertou a trave. Apesar de diminuir o ritmo, o Cruzeiro continuou a levar perigo em algumas jogadas, principalmente no jogo aéreo.

Numa das poucas vezes em que passou alguma apreensão, a torcida do Cruzeiro viu Jóbson cometer falha de finalização na cara de Fábio.

Apesar da calmaria, o zagueiro Leo cometeu uma falha bizarra e marcou um gol contra. O Botafogo descontou nos acréscimos: 2 a 1.

Cruzeiro 2 x 1 Botafogo

Cruzeiro
Fábio; Mayke, Dedé, Leo e Egídio; Henrique, Lucas Silva (Nilton); Everton Ribeiro (Willian Farias), Júlio Baptista (Dagoberto), Marquinhos; Marcelo Moreno
Técnico: Marcelo Oliveira

Botagogo
Jefferson, Régis, Dankler, Rodrigo Souto e Junior Cesar; Andreazzi (Airton), Gabriel, Mario Bolatti (Ramirez) e Carlos Alberto; Murilo e Rogério (Jóbson)
Técnico: Vágner Mancini

Gols: Marquinhos, aos quatro minutos; Egídio, aos 15 minutos; Segundo tempo - Leo (contra), aos 46 minutos

Motivo: 32ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Mineirão
Data: 1º de novembro, às 17h
Árbitro: Elmo Alves Resende-GO
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva e Bruno Raphael Pires (ambos de GO)
Amarelos: Rodrigo Souto; Junior Cesar; Andreazzi(Botafogo) Lucas Silva; Marquinhos (Cruzeiro)
Público:36.004
Renda:R$ 1.807.922