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'Porrada' em rival, vida de cervejeiro e bastidores da Copa do Brasil: Thiago Neves, do Cruzeiro, abre o jogo no Youtube

Meia conversou com jornalista carioca e tocou em vários temas polêmicos

postado em 11/12/2017 19:16 / atualizado em 11/12/2017 19:52

Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press
Thiago Neves tem consciência de que se destaca, não só pela qualidade dentro de campo, mas pelo estilo polêmico adotado fora dele. Em entrevista ao canal ‘Pilhado’, do jornalista Thiago Asmar, o camisa 30 do Cruzeiro abriu o jogo sobre uma série de assuntos, sem papas na língua. Entre outros temas, comentou sobre o desejo de enfrentar o Atlético na final da Libertadores, a vida de cervejeiro e deu detalhes de bastidores da final da Copa do Brasil. A Raposa bateu o Flamengo nos pênaltis e levantou o caneco da competição em 2017.

Veja os principais pontos da entrevista:

Relação com o Atlético   

“Eu não estava (na final da Copa do Brasil de 2014). Deixar bem claro (risos). Eu não estava. A história seria diferente, tá maluco?”. “Perdemos o Campeonato Mineiro (de 2017), eu estava chegando no nível que queria, não estava 100%, deixamos passar o Mineiro. Mas, se eu tivesse (na final da Copa do Brasil) seria sacolé (goleada) no Mineirão”.

“Cruzeiro é o maior de Minas, nem compara. Não precisa comparar. Todo mundo sabe, nas postagens de todo mundo. Só o Cruzeiro coloca. Os outros sabem que não são. Só o azul que manda.”

Final da Libertadores de 2018 entre Cruzeiro e Atlético?

“Gostaria. Seria bom dar porrada neles na final de Copa do Brasil ou da Libertadores. A história do treme ia parar com essa palhaçada”, disse. “Gostaria de ver (um clássico mineiro na final da Libertadores). Até para a gente dar porrada neles na Libertadores, seria bom demais.”

Vida de cervejeiro e a festa depois do título da Copa do Brasil  

“Eu sou cervejeiro. Mas eu sei o momento de beber. Todo dia de feira eu estou tomando... segunda-feira, terça-feira, quarta, quinta, sexta-feira (risos). Todo dia não, quase todo dia. Mas tem uns dias que passo um pouquinho mais, uma caixa... sacanagem (risos).” 

“Tomei muito (depois da final da Copa do Brasil). Até hoje estou bebendo. Depois que a gente ganhou aquilo ali... Era só manter no Brasileiro para não cair, ficar bem. Não precisava de mais nada. Não ia brigar por mais nada, o título estava longe. Tome cachaça” 

Bastidores da final da Copa do Brasil

“Que ia ser campeão eu não sabia. Mas sabia que o Fábio ia pegar um pênalti. E o Fábio falou isso: façam os gols, porque eu vou pegar um”, disse. “Vou mais tranquilo (quando é o Muralha, um goleiro que não pega pênalti). Você sabe que... Você vai, vou bater em tal canto. Ele já não pega pênalti. É muito difícil ele pegar. Nosso time, não que estava tranquilo, mas estava confiante. Ele estava sofrendo pressão, não pega pênalti, final da Copa do Brasil? Te dá uma tranquilidade para bater relaxado”.

Relação com a torcida do Cruzeiro

“Para mim é diferente desde o momento que pisei em BH. Quando cheguei eu nunca tinha sido recebido por uma torcida igual eu fui pela torcida do Cruzeiro. Teve a minha volta ao Fluminense em 2009, mas não chega aos pés do que a torcida fez. Foi no aeroporto. Estava lotado, fizeram música, carregaram no colo, bandeira, faixa, boné... A recepção da torcida do Cruzeiro foi impressionante. Amor à primeira vista. Minha cor preferida é azul. Jogava no Al-Hilal e já era azul. Aí eu venho para o maior de Minas que é azul. Bateu.”

Veja o vídeo completo:

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