Publicamente, todas as partes trabalham com cautela absoluta. O Cruzeiro, que aguarda os valores para avançar, diz que não comenta suas ações no mercado. O diretor executivo do Bahia, Diego Cerri, afirma que não fala “sobre especulações”, mas não nega a consulta da Raposa. Já Frederico Pena, CEO da TFM Agency (antiga Traffic), afirmou, em breve contato, que não poderia falar nada sobre o assunto. A reportagem apurou que o estafe do jogador vê com bons olhos a possibilidade de Zé Rafael disputar a Libertadores em 2018.
O meia do Bahia, de 24 anos, foi um dos principais jogadores do Brasil em 2017. Ele disputou 60 jogos (entre Brasileirão, Copa do Brasil, Baiano e Copa do Nordeste) e marcou cinco gols. Natural de Ponta Grossa, no Paraná, o camisa 18 foi revelado pelo Coritiba e tem contrato em Salvador até dezembro de 2020. No fim do ano passado, seu nome esteve envolvido em uma série de especulações no mercado de transferências. Corinthians e Santos teriam tentado envolver atletas numa possível troca, mas o Tricolor descartou liberar o meia sem compensação financeira.
Embora atravesse situação financeira complicada, o Cruzeiro foi um dos clubes brasileiros que mais investiu no mercado de transferências. Na negociação em que mais desembolsou dinheiro, o clube contou com ajuda de investidores para comprar o atacante David, do Vitória, por cerca de R$10 milhões. As outras novidades para 2018 são os laterais-esquerdos Egídio e Marcelo Hermes (ambos de forma gratuita); o direito Edílson (troca por Alisson com o Grêmio); o volante Bruno Silva (cerca de R$5 milhões ao Botafogo), além do atacante Fred (a Raposa ainda estuda se precisará pagar R$10 milhões ao Atlético, seu ex-clube).