O placar não interessava muito, embora a Seleção Brasileira tenha vencido por 4 a 2. Mas foi uma oportunidade de rever grande jogadores, como Jackson, o primeiro a ser eleito o melhor do mundo e que fez a camisa 12 do Brasil se tornar uma marca, correspondente ao 10, no futebol de campo. E ele mostrou a velha categoria de sempre. Não errou nenhum passe. “E olha que tem 20 anos que não jogo futsal. Estou só no tênis, meu novo esporte”, vangloriava-se.
No time do Brasil, a oportunidade de ver companheiros que deram ao Atlético o bicampeonato da Liga Nacional e os títulos mundial e sul-americano, o goleiro Digo, o ala Ronaldo e o beque Piu, juntos novamente. Aliás, Ronaldo e Piu marcaram dois dos gols da vitória – os outros foram de Betinho e Reinaldo, que se destacaram jogando no Minas, enquanto Hudson (de pênalti) e Gustavo descontaram para o Recreativo.
Foi uma chance de ver novamente em ação o pivô Marquinho Xipanga (ex-Olympico e Minas), os alas Betinho, Alessandro, Larinha, esse, famoso pela rapidez e velocidade dentro de quadra, o beque Walfrido (ex-Olympico e Nacional do Carmo) e Léo.
E pelo Recreativo, o goleiro Boca parecia estar ainda com seus 20 e poucos anos, tamanha a agilidade debaixo da trave. Fez pelo menos três defesas fantásticas. A seu lado, Giovanni, Ruy, ex-jogador do América, mas que começou a carreira no futsal do clube. “É bom matar a saudade, rever os amigos e bater uma bola aqui dentro desse ginásio”. Ainda entraram Felipe, Guilherme, Cristiano, Paixão, Adriano, Pedro, Anderson, Bruno, Cláudio, Perez, que completaram a equipe e ajudaram na grande festa.
Do lado de fora, o homenageado, Roberto Arantes, o Beto, Bom de Bola, que estava sendo empossado como presidente do Recreativo. A história começa com a sua geração, que tinha Spencer – ambos foram campeões brasileiros pelo Atlético em 1971 -, Ziza, os três presentes na arquibancada, além de Hervê e Piau.