Vôlei

BEBETO DE FREITAS

Técnicos, ex-atletas e jogadores de vôlei lamentam a morte de Bebeto de Freitas

Ele teve currículo invejável, com títulos como jogador e como treinador

postado em 13/03/2018 17:37 / atualizado em 13/03/2018 17:56

O vôlei brasileiro está de luto depois da morte de Bebeto de Freitas, técnico do time que encantou os torcedores e ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles. Treinadores, ex-atletas e jogadores da Seleção Brasileira do esporte lamentaram o ocorrido nesta terça-feira e homenagearam o ex-dirigente e ex-técnico, que morreu depois de um ataque cardíaco na Cidade do Galo enquanto apresentava a equipe recém-criada de futebol americano do Galo.
Bebeto tem longa ligação com o vôlei, sendo campeão carioca pelo Botafogo por 11 vezes nos anos 1960 e 1970. Ele teve a primeira oportunidade de comandar a Seleção Brasileira na Olimpíada de 1984, pela qual foi vice-campeão ao perder a decisão para os Estados Unidos. Mantido nos Jogos de Seul em 1988, levou o Brasil ao quarto lugar, sendo derrotado pela Argentina na disputa do bronze.

Ele também foi treinador da Itália no fim dos anos 1990. Conquistou a Liga Mundial de 1997, em Moscou, e o Mundial de 1998, em Tóquio.

Veja o depoimento de algumas personalidades do vôlei:

“Éramos muito próximos. Jogamos juntos na Seleção Brasileira e no Santa Bárbara Spikers, pelo qual fomos bicampeões dos EUA. Chegamos a morar juntos nos Estados Unidos, quando ele reformava o apartamento dele. Era um guerreiro, muito competitivo.”
Luiz Eymard, ex-jogador do Minas e Seleção Brasileira
Ramon Lisboa/EM/D.A Press
“Ele foi meu técnico na Seleção Brasileira em 1980. Aprendi muito com ele. Foi numa época em que estava me tornando profissional. Foi importante pra mim nessa época. Vai fazer muita falta para o esporte brasileiro, tanto como empreendedor como profissional.”
Pelé, ex-jogador ex-jogador do Minas e Seleção Brasileira (foto)

"Na nossa geração, ele foi um inovador nos treinamentos, colocou atividades em dois turnos. Ele mostrou para o mundo e para o Brasil que uma transformação na nossa cultura era viável. Bebeto foi um ícone disso tudo, é uma notícia que cai como uma bomba"
Bernard, ex-jogador da Seleção que ganhou a prata em Los Angeles

“Não estou acreditando. Conversei com ele outro dia mesmo. Não pode ser”
Renan Dal Zotto, técnico da Seleção Brasileira de Vôlei Masculino

“Estive com ele outro dia mesmo, no Minas, na final do Sul-Americano de vôlei feminino. O Bebeto, pra mim, sempre foi uma pessoa que busca o melhor em todos os seus papéis, seja como jogador, como treinador, como dirigente. Pela sua idoneidade.”
Ana Flávia, ex-jogadora de vôlei e empresária

"Foi um dos caras que acreditou em mim. É uma grande perda, não só para o voleibol, mas para o esporte do Brasil como um todo"
Rui Campos, ex-jogador da Seleção que ganhou a prata em Los Angeles

“Com imensa tristeza recebo a notícia do falecimento do nosso querido amigo Bebeto de Freitas. Bebeto brilhou como jogador e técnico nas quadras do Brasil e do mundo. Em 1984, mudou todo o curso do vôlei nacional nos colocando no topo do esporte, onde permanecemos até hoje”
Ana Paula, jogadora de vôlei

“Meu Deus!!!! Por favor, diz que é mentira essa notícia sobre o Bebeto de Freitas!!!!! Bebeto é ídolo, monstro do nosso esporte!! Jesus...
Nalbert, ex-jogador de vôlei

“Sem palavras! Uma grande pessoa e uma das pessoas mais importantes do vôlei brasileiro de todos os tempos! Descanse em paz Bebeto”
Bruninho, levantador da Seleção Brasileira

“Que dia triste... acabei de saber que Bebeto de Freitas nos deixou. Um dos maiores técnicos do vôlei brasileiro e mundial. Obrigado por tudo que você fez pelo nosso esporte. Se o vôlei brasileiro chegou até onde está, certamente devemos muito a você, Bebeto. Descanse em paz!”
Giba, ex-ponta da Seleção Brasileira

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