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Cruzeiro recebe Taubaté em duelo decisivo por vaga na final da Superliga Masculina

Após reação na série, time celeste tem noite de tudo ou nada nesta sexta

postado em 20/04/2018 10:02 / atualizado em 20/04/2018 10:09

Renato Araújo %u2013 Divulgação/Cruzeiro

Dia de decisão na Superliga Masculina de Vôlei nesta sexta-feira. Cruzeiro e Taubaté fazem o quinto jogo das semifinais às 21h30, no Ginásio do Riachão, em Contagem. Os ingressos estão esgotados desde quarta-feira – em apenas um dia de venda, as 2 mil entradas foram negociadas. O time celeste mostrou superação, pois saiu de uma desvantagem de duas derrotas para empatar a série. E as duas vitórias foram de maneira contundente, por 3 a 0, em Contagem e no interior paulista.

“É, sem dúvida, uma das semifinais mais difíceis de que já participei. Mais emocionante e mais disputada que a maioria das anteriores. Desde que cheguei ao Cruzeiro, somente a primeira, na temporada 2010/2011, contra o Vôlei Futuro, foi tão difícil. Ganhamos em casa, por 3 a 2, e perdemos em Araçatuba, pelo mesmo placar. Aí, novamente em casa, fizemos 3 a 0 e fomos para a final que, por coincidência, pode se repetir agora, pois foi contra o Sesi”, conta o técnico Marcelo Mendez.

O treinador diz que espera uma atuação do Cruzeiro como nos dois últimos jogos, quando, como ele mesmo diz, o time voltou a ser aquele que todos estão acostumados a ver. “Temos que manter o equilíbrio. Conseguimos subir o nível do nosso jogo, mas não podemos nos dar por satisfeitos. Temos de crescer ainda mais.”

Se sair vitorioso hoje, o Cruzeiro chegará à oitava final consecutiva da Superliga, da qual é dono de cinco títulos – é o segundo maior campeão, ao lado do extinto Banespa e atrás do Minas, que tem sete conquistas. “Para sairmos vencedores e chegarmos a mais uma final precisamos muito de um bom saque e de um ataque perfeito. Foi assim que ganhamos os dois últimos jogos. O que ocorreu na primeira partida da série, quando erramos muito o saque, não foi normal”, afirma o treinador.

SONHO Jogadores titulares e reservas, além dos integrantes da comissão técnica, sonham com mais um título. O ponteiro Rodriguinho, em especial. Ele nunca sentiu o sabor de ser campeão, apesar de estar na sua terceira temporada no Cruzeiro, pois integrava a equipe juvenil e foi promovido ao grupo principal nesta temporada. “Comecei a jogar ainda menino, no colégio onde estudava, o Pinheiro Guimarães, na Tijuca, no Rio de Janeiro. Depois, fui para o Fluminense e, de lá, para o RJX (já extinto), mas cheguei no ano seguinte ao da conquista da Superliga. E na outra temporada, vim para o Cruzeiro, mas para a base. Agora, sonho com meu primeiro título, mesmo que não seja titular”, diz Rodriguinho, que com o levantador Cachopa é o reserva que mais vem sendo acionado por Marcelo Mendez. “Vai dar certo. Temos de ganhar para chegar à decisão.”

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