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Mineirão, palco de glórias e do maior vexame da Seleção Brasileira

O Gigante da Pampulha foi fundamental para o crescimento dos clubes mineiros e viu grandes vitórias da Seleção Brasileira, mas também assistiu ao maior vexame do futebol brasileiro

postado em 23/04/2018 20:41

Um dos principais palcos do futebol brasileiro, o Mineirão foi um divisor de águas para o esporte de Minas Gerais. Foi a partir da inauguração do estádio, em 5 de setembro de 1965, que os clubes mineiros ganharam títulos e visibilidade e os jogadores começaram a conquistar espaço na Seleção Brasileira.

Ramon Lisboa/EM/D.A Press

“O Mineirão mudou a história do futebol mineiro. Antes, era difícil um jogador daqui chegar à Seleção, disputar espaço com os jogadores do eixo Rio-São Paulo”, conta o volante Piazza, tricampeão com a Seleção Brasileira no México’1970, ao lado dos companheiros de Cruzeiro Fontana e Tostão, e do atleticano Dadá. Tostão foi o primeiro jogador de clube mineiro a disputar uma Copa, na Inglaterra’1966.

Em pouco mais de meio século, o Estádio Governador Magalhães Pinto foi palco de glória e drama para o Brasil. O retrospecto é amplamente favorável, mas o aproveitamento de 72% fica em segundo plano diante do maior vexame da história do time canarinho: a derrota para a Alemanha por 7 a 1, na semifinal da Copa do Mundo’2014 (ver matéria na página 12). Em 25 jogos, o Brasil venceu 17, empatou cinco e perdeu apenas três.

No Gigante da Pampulha, a Seleção derrotou a Argentina quatro vezes, se mantém invicta em Eliminatórias Sul-Americanas, se classificou para a final da Copa das Confederações’2013 com triunfo sobre Uruguai e passou pelo Chile, em emocionante cobrança de pênaltis, nas oitavas da Copa do Mundo. O último encontro foi a vitória sobre os argentinos por 3 a 0, a caminho da Rússia.

 


Arquivo O Cruzeiro/EM/D.A Press

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